O procurador-geral de Justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, toma posse, na manhã de quinta-feira (30), como presidente do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). A solenidade acontece em um hotel na orla da Pajuçara, em Maceió. O procurador Plácido Rios, do Ministério Público Estadual do Ceará, assume a vice-presidência do órgão.
Como forma de lutar contra o crime organizado, o procurador alagoano e novo presidente do GNCOC adianta que terá como foco combater a corrupção, utilizar inteligência eficiente nas investigações para eliminar as facções criminosas e a lavagem de dinheiro. “Principalmente para que o País tenha certeza que pode confiar nas suas instituições”, acrescentou Alfredo Gaspar.
“É uma missão que assumo e que, com certeza, contarei com o apoio de todos os promotores, promotoras e procuradores gerais de todo o País e principalmente da sociedade. Assumo a missão porque tenho certeza que o Ministério Público Brasileiro pode modificar a vida do cidadão para melhor”, declarou Alfredo Gaspar.
Promotores de Justiça, além de desembargadores, entre os quais o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Otávio Praxedes, prestigiam a solenidade. Representantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica também se fizeram presentes. Para o Ministério Público Estadual de Alagoas, a nomeação do procurador é uma conquista ao órgão.
O Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas é um colegiado que integra o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), formado por membros dos Ministérios Públicos Estaduais e da União e “tem papel essencial no combate às organizações criminosas e atuação em investigações relevantes, como combate aos crimes de corrupção e tributários, lavagem de dinheiro, tráfico e crimes cibernéticos. É também responsável por articular ações em âmbito nacional ou regional visando a uniformização e fortalecimento de ações de combate ao crime no Brasil”.
De acordo com a assessoria de comunicação do MPE/AL, o grupo nacional tem ainda como missão a capacitação de membros e servidores do MP brasileiro, por meio da disseminação de novas metodologias, práticas, técnicas operacionais e troca de informações e experiências nas ações de investigação.