Dirigentes das entidades de classe da Indústria (Fiea), Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio), Agricultura e Pecuária (Faeal), da Associação Comercial e de diversos outros segmentos econômicos participam, na próxima quinta-feira 13, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, no Farol, de uma reunião com autoridades do Ministério do Desenvolvimento, da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Banco do Nordeste (BNB). No encontro, os empresários alagoanos serão informados sobre a disponibilidade, no próximo ano, de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
“Há normas técnicas que devem ser seguidas, mas a disponibilidade de recursos é ampla. Teremos mais de R$ 700 milhões só para Alagoas”, revelou o superintendente do BNB/Alagoas, Pedro Ermírio Freitas Filho.
Na manhã desta quarta-feira, 5, ele se reuniu com os presidentes da Federação da Indústria, José Carlos Lyra de Andrade, e do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon), Alfredo Brêda, reforçando o convite para a reunião.
“Representantes de todos os segmentos produtivos estão convidados. Vamos discutir quanto será disponibilizado por cada setor”, disse o superintendente. Segundo Pedro Ermírio, a reunião, que acontece em todos os estados do Nordeste, é um canal aberto para que os empresários apresentem suas demandas e as dúvidas que tenham em relação ao FNE.
O Fundo, lembrou, é um dos principais instrumentos de financiamento ao setor produtivo, destinado a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste. Os recursos são distribuídos por meio do BNB, uma instituição financeira federal de caráter regional.
“É uma excelente oportunidade de conhecermos em detalhe a política de financiamento do FNE, de discutirmos a necessidade de operações mais ágeis, além de estreitarmos as relações com as instituições públicas de nossa região”, disse José Carlos Lyra. O empresário destacou a importância dos financiamentos para o setor da construção, segmento impulsionador de diversas outras atividades econômicas. “É uma das cadeias produtivas mais importantes da economia”, completou o presidente da Fiea.
Os financiamentos podem variar de 70% a 100%, de acordo com porte/tipologia, finalidade e o espaço geográfico onde será instalado o empreendimento. Também participaram da reunião na Federação das Indústrias, o vice-presidente da entidade, José Nogueira Filho, o 1º secretário, empresário Alberto Cabús, e o gerente do BNB/Centro, Wesley Cordeiro.