Dos 4.500 presidiários de Alagoas, cerca de 300 votaram nessa eleição de 2018. O ato democrático aconteceu nos presídios de Maceió e de Girau do Ponciano, no Agreste, e apenas os presos provisórios puderam exercer o direito de voto.
Os presos, em sua maioria, não têm acesso à campanha feita pelos candidatos, segundo a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
A decisão sobre o candidato em quem votar geralmente se dá por meio de recomendação dos familiares. Apenas alguns dos eleitores – os que têm direito ao acesso à rádio e TV – tiveram a oportunidade de assistir à campanha eleitoral.
“Eles tomam conhecimento dos candidatos através dos familiares, parentes, algo nesse sentido, pois nos presídios não pode ser feita a divulgação dos candidatos. Só em algumas unidades que eles ainda têm a oportunidade de assistir TV ou ouvir a rádio, depende de cada caso”, explicou a assessoria de comunicação da Seris.
O número de urnas utilizadas nos presídios não foi divulgado pela secretaria.