O delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, atribuiu a demora para elucidação do assassinato do agropecuarista Cristóvão Rodrigues da Silva ao fato do caso ser considerado de grande complexidade. A vítima foi morta há mais de um ano e o inquérito já passou por duas comissões de delegados.
“O caso não está parado é que é de grande complexidade. A direção cobra a elucidação desse caso aos delegados, também de outros crimes que já ocorreram”, afirma a assessoria de comunicação da Polícia Civil.
A morte do agropecuarista aconteceu há mais de um ano e segue sem elucidação. O caso parou na falta de comprovação da autoria intelectual, que há nove meses chegou a ser anunciada como elucidada pela própria Polícia Civil em entrevista coletiva à imprensa.
Em agosto de 2017, uma comissão foi designada pelos delegados Mário Jorge Barros, Guilherme Iusten e Vinicius Ferrari e a outra, instalada este ano, presidida pelo delegado Thiago Prado, com apoio de outros dois colegas.
O agropecuarista Cristóvão Rodrigues da Silva tinha 61 anos e desapareceu em agosto do ano passado. O corpo dele foi localizado meses depois – ainda em 2017 – dentro de um carro carbonizado na Fazenda Santa Terezinha, no município do Pilar.
Familiares cobraram Justiça durante sepultamento do agropecuarista
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