Quem é que gosta de lixões? Acreditamos que ninguém, mas vários prefeitos brasileiros querem, não só de volta os lixões, como também prolongar suas existências, para economizarem recursos, talvez para promoverem shows com bandas de forró, distribuição de cestas básicas e mais dinheiro para nomear amigos em cargos comissionados.
O fim dos lixões foi decretado em 2010 com a lei 12.305/10, mesmo assim foi dado um prazo de quatro longos anos, para que os prefeitos viabilizassem o encerramento dos lixões e instalasse aterros sanitários.
O Governo Federal chegou a disponibilizar no Programa de Aceleração Econômica (PAC 2) R$ 1,5 bilhões em crédito, para os municípios investirem em projetos de aterros sanitários. Contudo poucos prefeitos se interessaram em realizar os projetos e assim ter acesso aos recursos.
As lideranças municipalistas preferiram investir na politicagem de prorrogar o prazo do encerramento dos lixões para 2020, intenção criminosa que chegou a ser aprovada pelos parlamentares demagogos, mas rejeitada pela Presidência da República. Os prefeitos tiveram tempo e dinheiro para resolver o problema na época, mas não quiseram. agora os atuais gestores, se acham “vítimas” de seus sucessores e tentam jogar o problema para as futuras gerações.
Neste contexto o Estado de Alagoas dá um exemplo ao Brasil de que é possível cumprir a lei e preservar o meio ambiente. Todos os lixões foram extintos graças a força do Ministério Público, Imprensa e do Governo do Estado, ponto fim aos famigerados lixões, que os prefeitos querem tanto de volta. Então quem é gosta de lixo mesmo?