O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, se posicionou contra a gratuidade de bagagem de até 23 quilos em aviões e pede o veto a Medida Provisória 863/18.Segundo ele não seria a gratuidade da bagagem que vai baratear a viagem e sim a concorrência, embora esqueça que 60% dos custos estão no preço dos combustíveis e 15% nas taxa aeroportuárias.
“É importante para o consumidor saber pelo que está pagando. Quanto mais detalhado, melhor”, comentou Freitas em reportagem realizada pelo Uol.
Para o ministro somente no próximo ano é que os passageiros brasileiros vão usufruir de melhores preços com a chegada de companhias aéreas de todo mundo voando nos céus brasileiros.
Ainda durante a entrevista concedida ao Uol, o ministro da Infraestrutura revelou que, além da Air Europa, outras três aéreas estrangeiras teriam demonstrado interesse em operar voos domésticos pelo território brasileiro.
O presidente Jair Bolsonaro tem até o dia 17 de junho para sancionar ou vetar a Medida Provisória 863/18, incluindo a questão da gratuidade de bagagens. Na emenda, também está estabelecida a ausência de cobrança para malas de até 18 quilos em aeronaves de 21 a 30 lugares, e de até 10 quilos para aviões com apenas 20 assentos, no máximo.