A estação de transbordo de União dos Palmares está pronta há um ano (foto) e assim mesmo o prefeito Areki de Freitas continua afrontando a determinação do Ministério Público Estadual, jogando o resíduo coletado na cidade, em uma área que ele chama de “provisória”.
O novo lixão, como já está sendo chamado pela população, vem acumulando resíduo altamente poluente que produz chorume, colocando em risco a saúde da pessoas que residem na comunidades próximas, além do lençol freático e rios, num total descumprimento a determinação do MP, de encerramento dos lixões em Alagoas e a lei federal 12.303/10, que manda fechar todo os lixões desde 2014.
Alagoas foi o primeiro Estado a encerrar todos os lixões criados pelas prefeituras, graças a uma ação conjunto do Governo do Estado e a Procuradoria Geral de Justiça, na gestão do atual procurador Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, que pessoal compareceu a cada município encerrando o lixão, entre ele o de União dos Palmares.
Para manter o novo lixão em União dos Palmares, o prefeito Areski de Freitas vem usando o mesmo argumento de quatro meses atrás; alegando que houve problemas nos veículos que fazem o transporte do lixo para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR), localizado no Pilar. Enquanto isso, a estação de transbordo está pronta há um ano e mesmo assim o prefeito prefere afrontar a determinação do MP.
Prefeito Areski Freitas continua mantendo o novo “lixão”
Prisão
O chefe do núcleo de meio ambiente, José Antônio Malta, disse que uma operação do MP foi realizada no final do mês de janeiro, objetivando prender o secretário de obras e o prefeito, mas não foram encontrados pela guarnição do Batalhão Ambiental.
Segundo ainda José Antônio Malta, o MP já está realizando procedimento cabível para responsabilizar o gestor e o secretário de obas por crime ambiental, tanto como ente público como pessoa física. A legislação ambiental determina prisão, sem direito a fiança, pagamento de multa e bloqueio de bens dos acusados.