A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa, nesta quarta-feira (15), que Alagoas tem 83 casos confirmados da Covid-19, entre eles cinco óbitos. Os dados constam no Boletim Epidemiológico 40, que aponta, também, a ocorrência de 290 casos em investigação e 828 descartados.
Das cinco vítimas, três residiam em Maceió, uma em Marechal Deodoro e uma em São Paulo, segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs). A quinta morte pelo novo coronavírus ocorreu nesta terça-feira (14), no Hospital da Mulher. Trata-se de um homem de 48 anos.
O primeiro óbito por Covid-19 em Alagoas foi o de um aposentado de 64 anos, confirmado no dia 31 de março. Já a segunda morte foi a de um aposentado de 78 anos, com confirmação no dia 03 de abril. A terceira morte ocorreu no último dia 08 de abril, tendo como vítima uma aposentada de 77 anos. O quarto óbito, de um idoso de 79 anos, ocorreu no último dia 12 de abril.
Dos 83 casos confirmados, 76 residem no estado, sendo 67 em Maceió e nove no interior: um em Porto Real do Colégio, Palmeira dos Índios, Satuba e Boca da Mata; dois em Rio Largo e três em Marechal Deodoro. As outras sete pessoas que testaram positivo para a Covid-19 em Alagoas residem no Rio de Janeiro (2), em Brasília (2) e em São Paulo (3).
Curados – O Boletim Epidemiológico 40 aponta que, dos 83 casos confirmados em Alagoas para a Covid-19, vinte e quatro já finalizaram o isolamento domiciliar, não apresentam mais sintomas da doença e, portanto, estão curados.
Quinto óbito – O estado registrou nesta terça-feira, 14 de abril, o quinto óbito em decorrência da Covid-19. A vítima foi um homem de 48 anos, que residia em Maceió e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Mulher Dra. Nise da Silveira, localizado no bairro Poço.
O paciente estava internado desde a última sexta-feira (10), em estado grave, no Hospital Veredas. Ele foi transferido para a UTI do Hospital da Mulher na última segunda-feira (13), por volta das 19h, sob ventilação mecânica, ou seja, entubado, com síndrome respiratória aguda grave. O paciente evoluiu a óbito devido à falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória.
A equipe do Hospital da Mulher realizou todo o procedimento de reanimação cardiopulmonar por mais de 60 minutos – essencial para garantir a sobrevivência da vítima –, mas, em virtude do quadro de saúde do paciente, não foi possível reanimá-lo.