
O aeroporto de Maragogi, mais do que nunca, é considerado estratégico para o turismo de toda região Norte de Alagoas”, declarou o prefeito Sérgio Lira. Segundo ele, esse equipamento aeroportuário será fundamental para retomada das atividades turísticas no novo cenário, que já vivemos neste momento de pandemia do covid-19.
A busca (segundo pesquisas de plataformas digitais de produtos turísticos) por lugares quentes, com muito sol e praias de águas mornas, além de distanciamento de aglomerações urbanos, coloca o Litoral Norte na relação de lugares com esse perfil. “Maragogi preenche esses requisitos, mas com uma vantagem a mais: um aeroporto pequeno sem muita movimentação e muito bem localizado entre duas capitais turísticas que são Maceió e Recife”, disse o prefeito.
Contudo vale ressaltar que a retomada das atividades turísticas em Maragogi, se deve a dedicação, rigor e seriedade que o gestor determinou na aplicação das medidas preventivas de combate ao covid-19. Graças às ações da Prefeitura, Maragogi poderá flexibilizar a quarentena e possibilitar o funcionamento de várias atividades comerciais, como bares, restaurantes e receptivos de passeios locais. Tudo isso paralelamente ao setor de hospedagem, como os equipamento de pequeno porte.

Operadores
Sérgio Lira disse ainda que está conversando com empresário do setor de turismo da região e Brasil, como grandes operadores, mostrando as garantias que os visitantes terão ao visitar Maragogi e região. Segundo ele já está em andamento um protocolo médico-sanitário e manuais de boas práticas para os estabelecimentos que recebem os turistas.
Segundo ainda o prefeito, neste contexto está o aeroporto de Maragogi, que terá condições técnicas para receber voos charters, do Brasil e até internacionais, já que a pista será projetada dentro dos padrões exigidos para tal. “A aérea já está pré-definida pela Secretária de Aviação Civil (SAC) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que para bater o martelo está enviando uma equipe técnica em junho para Maragogi”, disse ele.
“Aeroporto de Maragogi será bastante simples, mas com todos equipamentos necessário a segurança dos voos”, ressalta ele, acrescentando que obra será concluída, pelo menos foi o que os técnicos prometeram, ainda este ano, prevendo a temporada de 2021, considerado o ano da recuperação do turismo.
“As pesquisas realizadas sobre a retomada mostram o perfil de um turista que procura sol, praias e distância de aglomerações”, disse ele, lembrando que o setor de hospedagem que primeiro serão procurados são as pousadas de baixo custo e também de luxo. Para ele os grandes hotéis terão que se reinventar para atender ao novo cenário pós pandemia. “Mesmo que descubram a vacina para o vírus as pessoas vão ter uma conduta a partir de então de cuidado para proteger a saúdo com mais rigor”, disse ele.
O turista será uma pessoa preocupada com tudo, onde estiver hospedado, começando pela quantidade de pessoas no hotel, higienização dos locais de convívio e também com a alimentação (cozinhas), que vez por outra sempre tem registro de problemas com a vigilância sanitária.
“Se achavam que o controle sanitário era rigoroso, agora ser mais ainda”, avisa ele. “Quem estiver dentro dos padrões exigidos não tem o que temer”, destaca o prefeito, alertado que as medidas são até para valorização dos estabelecimentos.

Porto Calvo: Fortim Bassa a maior descoberta arqueológica da América Latina nos últimos dez anos
Centro de Interpretação
Sérgio Lira disse que os turistas que chegaram na retomada ficaram em média de cinco a sete dias. Para isso será preciso do destino oferecer uma programação rica, que vai do lazer pelo dia, com muito sol, praia, mergulho, passeios de bugre, até culturais com visita a locais históricos.
Maragogi fica bem perto de Porto Calvo, uma das cidades histórica mais antigas do Nordeste e polo de iniciação da colonização portuguesa, onde foram travados vários combates com holandeses, espanhóis e franceses. Hoje Porto Calvo possui uma das mais importantes descobertas da história do período chamado “Brasil Holandês”. Trata-se do Fortim Bass, localizado na Ilha do Guedes, às margens do rio Manguaba e com data ainda não definida, mas acredita-se ter mais de 400 anos.
O Fortim Bass é candidato a patrimônio da humanidade, pela Unesco, já que é considerado na descoberta mais importante dos últimos dez anos na América Latina.
Atualmente o prefeito David Pedrosa trabalha um projeto em parceria com o Governo do Estado e o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), para criar um centro de interpretação a céu aberto das batalhas entre holandeses e portugueses. Um complexo com restaurante, barcos para passeio pelo rio Manguaba e um museu e área de comercialização de artesanato.
O projeto envolve também uma Fundação Portuguesa, que já tem know how em interpretação de batalhas lugares históricos na Europa. A vista dos representantes dessa fundação estava agendada para ocorrer em maio, mas devido a pandemia as conversações foram adiadas, mas deverão ser retomadas em julho.
“Vamos nos preparar e a volta por incrível que parece poderá abrir horizontes ainda melhores para indústria do turismo na região Norte e para Alagoas”, finalizou otimista Sérgio Lira.