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Nova realidade econômica

A expectativa é grande quanto ano novo decreto do Governo do Estado, previsto para entrar em vigor a partir de segunda-feira (22). O limite da economia está no fim, a “corda” que segura o motor da produção poderá quebrar se ficar mais tempo e não mais dinheiros para bancar o “corona voucher”. Sabemos da necessidade da quarentena que durou praticamente quatro meses e que graças a isso muitas vidas foram salvas. Contudo a capacidade da economia chegou praticamente no final tanto para o setor privado como para o público, que sofreu uma redução na arrecadação nunca vista e que consumiu 70% das reservas. Sabemos que muitas empresas, principalmente as pequenas não voltaram a suas atividades, porque não tiveram acesso as linhas de créditos anunciadas pelo Governo Federal. Os bancos que sempre lucraram com a atividade produtiva, simplesmente fecharam as portas aos que empregam e geram riquezas. As lições foram muitas e que deverão ser refletidas para mudanças no sistema bancário explorador, parasita e acumulador de capital não produtivo. Os diversos segmentos da economia voltaram gradativamente compreendendo que a partir de agora deve ser organizar para fazer frente a situações de emergência como essa. Já os governos deverão reavaliar o que realmente é prioridade, colocando o sistema de saúde como a primeira, seguida do fomento a geração de emprego e renda. O mundo, o Brasil e Alagoas nunca mais serão os mesmos. Nos preparemos para um novo planeta Terra.

Municípios pequenos

Ao contrário dos Municípios produtivos que possuem arrecadação própria, os pequenos foram extremamente beneficiados com a injeção de recursos. Segundo estimativas dos próprios prefeitos, praticamente o volume de dinheiro circulando nestes municípios foi cinco vezes maior que o normal.

Compras

O “corona voucher” chegou até quem não precisava e aqueceu o comércio de vendas de eletrodomésticos. A maioria realmente empregou o dinheiro na compra de alimentos, mas segundo relatos de prefeitos e vereadores, cerca de 40% foi destinado a compra de aparelho de celular, entrada para compra de motocicletas e aparelhos de TV.  

Delmiro exemplo

Um exemplo foi a cidade de Delmiro Gouveia, cujo comércio viva uma situação muito difícil devido ao fechamento da Fábrica da Pedra. Com o “corona voucher”, o comércio, mesmo de portas fechadas, teve um aumento do movimento de 30%, fruto da injeção de dinheiro dos Programas Sociais.

Nova Realidade

A partir dessa semana o Governo Federal deverá reduzir os valores do “corona voucher”, e assim reduzir o volume de dinheiro circulando nos municípios. Vamos observar como se comportará os consumidores no período de flexibilização, onde o comércio inicia suas atividades lentamente em Alagoas. Em outros Estados, o que se observou foram filas enormes para compras de bens de consumo e não de alimentos.

Crédito para empresas

O Governo Federal ficou de anunciar medidas que facilitariam o acesso das pequenas empresas ao crédito. Essa é também uma expectativa para salvar milhares de pequenos negócios, que estão sem capital de giro para retornar as suas atividades. Sem esse crédito, a falência e desemprego vão mostrar sua face.

Bancos/parlamentares

Os parlamentares federais podem e devem intervir nas atividades bancárias no Brasil. Fazendo rever as garantias exigidas para créditos as empresas que tenham comprovadamente uma atividade produtiva. É preciso fazer com que o capital especulativo, se torne produtivo.

Turismo

A atividade turística em Alagoas é atualmente um segmento em ascensão, com muitos postos de trabalho, que exige qualificação. Essa atividade tem gerado nos municípios polos arrecadação própria, como ISS e IBTi; além de retirar da porta das prefeituras pessoas em busca de emprego. O turismo vai precisar muito também da ajuda governamental na divulgação.

Município/recursos

Os municípios receberam uma boa oxigenação financeira com o repasse da ajuda do Governo Federal e também dos Governos dos Estado. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) teve reposição dos valores, além das dívidas dos municípios com a União, terem sido suspensas até dezembro. Tudo isso deu folga de caixa às prefeituras.

R$ 60 bilhões/prefeituras

O Governo Federal já liberou parte dos R$ 60 bilhões de ajuda para os municípios. Semana passada foi repassada uma parcela de R$ 21 bilhões, além da reposição do FPM. Em julho será liberado cerca de R$ 400 milhões, alusivo a um FPM extra, e em dezembro mais R$ 400 milhões para às prefeituras. Não falta recurso, o que falta é competência para administrar.

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