ALAGOAS

Vigilância Sanitária orienta sobre descarte de máscaras

Meio Ambiente – As máscaras usadas e descartadas junto com o lixo doméstico continua sendo um problema difícil de se resolver em Maceió, devido ao grande número de condomínios existentes para serem fiscalizados pelos serviços de vigilância sanitária municipal, que não tem um efetivo, nem meios necessários para fazer uma operação tão grande.

O superintendente da Vigilância Sanitária, Nelson Menezes disse que é preciso fazer uma campanha educativa de conscientização, junto à população. Segundo ainda ele é preciso que todos sigam as Normativas elaborada pela Prefeitura de Maceió. O problema tem chegado às praias e ruas da capital alagoana, com o aparecimento de máscaras e até luvas usadas.

O fato foi denunciado em abril pelos trabalhadores, que realizam a coleta de lixo urbano e também pelos catadores de material reciclável, resultando na elaboração das Normativas. Os coletores de lixo disseram que ao identificar as máscaras usadas, não as coletam. Muitos dos sacos ficam simplesmente pelas ruas e o material, possivelmente contaminado, se espalham pela cidade.

Pescadores também têm relatado que máscaras têm surgido pelas praias, logo pela manhã cedo trazidas pela maré, principalmente na Praia da Avenida, onde há o riacho Salgadinho, que leva para o litoral muito lixo da parte alta da cidade.

Turismo

A preocupação aumenta com a retomada do turismo em julho, que trará  muitos visitantes que vão frequentar nossas praias. Segundo o presidente da Associação da Indústria Hoteleira em Alagoas (ABIH), André Santos, o problema é sério. “É preciso que seja realizada uma campanha educativa de conscientização do cidadão, para não descartar a máscara junto com o lixo doméstico e sim de acordo com a normas da prefeitura”, declarou ele.

André Santos disse ainda que os hoteleiros farão sua parte também, recolhendo as máscaras utilizadas pelos hospedes e colaboradores, dando a destinação adequada, através de empresas especializadas, que já trabalham na coleta desse material. Segundo ele “cada máscara recolhida e destinada devidamente, evita a contaminação e beneficia o meio ambiente; preservando nossas belezas naturais, que são as riquezas de nosso turismo”, finalizou ele.

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