As negociações para um acordo de consenso entre a diretora da TAP e o Governo Português está correndo e pode até fechar ainda hoje, já que a situação de extrema urgência para a empresa e também estrategicamente para Portugal. Apesar do discurso de alguns representantes do governo de nacionalização, na verdade este não seria o objetivo principal, já que o Estado que assumiria o passivo da empresa e ainda pagar aos sócios privados o que investiram. Além disso o Estado já tem muitas atribuições a cuidar.
A estratégia é afastar o executivo David Neeleman da influência no comando da empresa e fazer com que ele aceite deixar os 217 milhões de euros que injetadou pelo consórcio Atlatic Gatawey, dentro da empresa,
O comando da TAP hoje é do sócio privado, mesmo o Governo tendo 50% das ações. Diante da resistência de Neeleman em retirar o executivo Antonoaldo Neves do comando da TAP, o também sócio da empresa, Humberto Pedrosa negocia a compra da parte de Neeleman, para amenizar a situação.
Entretanto a nacionalização da TAP constitui um encargo maior do que se pensa, já que terá que assumir as divida empresa. Para os especialistas financeiros o melhor caminho seria o governo aprovar o empréstimo de 1.200 mil milhões de euros e nomear o presidente da Empresa, sem nacionalizá-la
Nacionalizar a empresa é assumir o passivo e ainda ter que pagar aos sócios privados o que eles já investiram na TAP. Segundo integrantes do Governo Português, a pressão é para afastar David Neeleman do comando da empresa, usando para isso a ameaça de nacionalização.