Alagoas chegou ao último dia da Campanha de Vacinação contra a Influenza com 92,12% do público-alvo imunizado. Isso significa que dos 816.371 alagoanos que devem ser vacinados, 752.044 já receberam a dose que previne contra a H1N1, H3N2 e Influenza B, comprovando que o Estado ultrapassou a meta mínima estipulada pelo Ministério da Saúde (MS), que corresponde a 90%.
Conforme dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), na análise por grupos, os trabalhadores da saúde (112,83%), indígenas (114,15%) e idosos (120,09%) superam a meta estipulada pelo MS. Já as crianças de seis meses a cinco anos (69,59%), as gestantes (68,60%), as puérperas (77,91%) e os adultos de 55 a 59 anos (77,83%) ainda não alcançaram o patamar mínimo de 90%.
“Para os grupos que têm meta e não atingiram o índice preconizado, bem como àqueles que não há uma meta pré-estabelecida pelo MS, devem continuar procurando os postos de vacinação nos 102 municípios alagoanos, que permanecerão vacinando até que as doses disponibilizadas sejam utilizadas”, salientou a assessora do PNI em Alagoas, Denise Castro.
Integram os grupos sem meta estabelecida as pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários e membros das forças de segurança e salvamento. As pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional também têm direito a se vacinar contra a Influenza.
De acordo com Denise Castro, não há razão para deixar de se vacinar contra a Influenza, uma vez que, mesmo não protegendo contra a Covid-19, a vacina vai conferir imunidade contra a H1N1, H3N2 e Influenza B, que também podem levar a óbito. “As pessoas que se vacinaram contra a Influenza, caso apresentem uma síndrome gripal neste momento de pandemia, terão o diagnóstico para a Covid-19 facilitado, porque as outras três doenças já serão descartadas no diagnóstico clínico”, ressaltou a assessora do PNI em Alagoas.
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