Menor estado do Brasil, Sergipe não é aquele tipo de destino que vem à cabeça do turista que viaja pelo Nordeste. Pelo menos não era.
De acordo com o Barômetro Viajala 2020, cuja terceira edição foi divulgada na última semana, a capital sergipana, Aracaju, teve durante a pandemia um aumento de 35% na procura na plataforma Viajala.com.br.
O outro bom motivo para o viajante nacional incluir o estado em seu roteiro nordestino, quando for seguro viajar, é a redução das passagens aéreas. Segundo o estudo, cuja amostragem é de 3 milhões de buscas no Brasil, o valor dos bilhetes teve uma queda de 32% nos voos provenientes de outras capitais e 50% para quem voa do Rio de Janeiro. “Agora o turismo [em Sergipe] está conseguindo colocar o nariz para fora”, define o secretário de Estado de Turismo, José Sales Neto. Para o secretário, os números são consequência da conjunção de dois fatores. “Sergipe é um destino de tendência no pós-covid porque nossos produtos turísticos são majoritariamente ao ar livre e em contato com a natureza.
Em entrevista por telefone para Nossa, o secretário apontou também que em 2019 foram feitos acordos com as companhias aéreas para redução da alíquota do ICMS sobre o preço do querosene, “diminuindo os impactos no valor da passagem aérea”. Já o cofundador do buscador Viajala, Josian Chevallier, acredita que, apesar dos preços mais baixos, Sergipe “não recebe o mesmo fluxo intenso de pessoas na alta temporada, como a Bahia ou Ceará. Isso, no pós-pandemia, é uma grande vantagem”. Conheça atrativos de Sergipe Aracaju A viagem por esse pequeno estado, espremido entre a Bahia e Alagoas, começa na capital, cujo aeroporto recebe, mensalmente, 487 voos.