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Mosteiro de São Bento, em Maragogi, recebe obras de revitalização

Um prédio religioso católico e histórico que fez parte do processo de ocupação do Litoral Norte de Alagoas recebeu finalmente obras para conter a sua destruição. Trata-se do Mosteiro de São Bento que tem mais de 300 anos e até as décadas de 60 e 70 ainda cumpria sua finalidade religiosa, quando foi praticamente abanado a sua sorte, vindo a sofrer com a ação do tempo e dos ladrões de arte sacra e caçadores de tesouros, muitos deles estrangeiros.

Depois de várias reportagens feitos pela imprensa, inclusive pelo Programa Conheça Alagoas, Gazeta de Alagoas 2017, alertando para o abandono daquele prédio, ocorreu uma mobilização por parte da atual administração municipal do clero e do próprio Instituto do Patrimônio Histórico (IPHAN), que precisava de recursos para realizar as obras.

Para marcar a obra de revitalização desse patrimônio da história, acontece amanhã (11) às 5h30 um missa em ação de graças no local e que será celebrada pelo bispo diocesano de Maceió, D. Antônio Muniz. A reforma, que recebeu R$ 585 mil de investimentos, aconteceu entre janeiro e outubro deste ano.

Imagens do Programa Conheça Alagoas, como estava antes as ruínas do Mosteiro de São Bento

As obras constaram de melhorias de limpeza do monumento, implantação de infraestrutura de acessibilidade e escoramento estrutural da edificação, que até hoje é usada pelos moradores da região para cerimônias religiosas.

Construída no século 17, o Mosteiro teve um papel importante para Igreja Católica sendo utilizado pelo clero e a população local, que sempre cuidou do templo, mas que com tempo foi se deteriorando e sendo abandonado. Muito da arte sacra que existia no Mosteiro foi roubada e os túmulos dos religiosos e colaboradores do templo foram violados por caçadores de tesouros em busca de joias e ouro.

Depois de ser registrado como sítio arqueológico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por conta da variedade de artefatos arqueológicos preservados, o prédio teve a proteção das Lei Federais, que hoje protegem aquele prédio histórico e de toda sua área em volta que também foi invadida.

Segurança

O local deverá ser guardado pelo município e também pela Polícia Militar, através do 3º Batalhão sediado em Maragogi, que deverá proceder rondas motorizadas no local para garantir que aquele patrimônio histórico não seja mais uma vez alvo de saqueadores. Também está sendo lembrado que se trata de um atrativo turístico cultural e o empresariado do turismo, através do Costa Dourada Convention, contribua com a colaboração necessária para preservação daquele patrimônio histórico.

“O projeto, agora entregue à comunidade, é uma primeira etapa de outras duas pretendidas: a de urbanização da área, com implantação de mirante e anfiteatro; e a de implantação do Memorial Caminho e Fé”, afirmou Sandro Gama, superintendente substituto do Iphan no Alagoas.

A reforma é parte de um conjunto de ações que vêm sendo promovidas pelo Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, com recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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