
Este ano quem e programou para passar o réveillon em Paris, poderá mudar seu projeto e ficar mesmo no Brasil e curtir as praias de Nordeste, principalmente, já que tem sido os destinos mais procurados.
O anuncio de que a França está em confinamento total veio através de mensagem do primeiro-ministro da França, Jean Castex. Segundo ele o reconfinamento adotado em todo o país, no último dia 30 de outubro, em função da pandemia de Covid-19, será prolongado por mais algumas semanas e valerá também para o mês de dezembro, o que tende a impactar diretamente as festas de Natal e Réveillon.
Em pronunciamento semana passada Castex afirmou que apenas os estabelecimentos comerciais serão autorizados a reabrir, isto caso a situação em todo o país melhore, com menos infectados e mortos pelo coronavírus. Bares, restaurantes e centros esportivos, no entanto, permanecerão fechados.
A medida não é só de Jean Castex. O primeiro-ministro anunciou decisões que vêm sendo debatidas também pelo Conselho de Defesa da França e pelo próprio presidente Emmanuel Macron. Uma delas por exemplo tem a ver justamente com o comércio: estabelecimentos comerciais que não vendam apenas produtos de primeira necessidade, como farmácias e supermercados, poderão abrir as portas.
De acordo com o Governo Francês, a decisão tem como objetivo ajudar os comerciantes a realizarem uma parte do faturamento padrão de fim de ano e assim amenizar prejuízos. “Nosso objetivo é poder permitir uma nova redução na época de Natal, para que os franceses possam passar o fim de ano com suas famílias”, disse Jean Castex, embora não da mesma maneira que acontece nos outros anos, com grandes festas para dezenas de pessoas.
Com relação a manter bares e restaurantes fechados, o primeiro-ministro disse que a decisão “é de partir o coração, mas meu dever é protegê-los”, disse Castex. “A única curva que me interessa hoje é a das internações nas UTIs. Fazer esse esforço será compensador”, disse um membro do governo um pouco antes.
A situação financeira dos estabelecimentos turísticos na Europa é de pré-falência e segundo os analistas econômico a situação deverá se agravar em janeiro de 2021, se não tiver uma vacina já pronta para o combate ao covid-19.