Brasileiros viram “bomba biológica” para vários Governos do Primeiro Mundo, devido a falta de uma política de controle da pandemia
O Brasil se transformou numa preocupação para o mundo, diante da falta de uma política nacional alinhada de controle da pandemia, tanto assim que os brasileiros estão sendo vistos como “um perigo em potencial” para transmissão do vírus covid-19 e principalmente da variante que surgiu no Brasil.
Dentro desse contexto o Governo de Portugal, um dos destinos preferidos e onde há muitos brasileiros morando e com negócios, estendeu a proibição da entrada de passageiros oriundos do Brasil até o dia 31, quando será mais uma vez avaliado a situação.
O Brasil é o país que apresenta o pior perfil no combate à pandemia, com taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes, critério criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os passageiros de países com esses índices devem, além do teste, cumprir período de isolamento profilático de 14 dias, exceto quando a permanência em território nacional não exceda 48 horas, mas no caso dos brasileiros nem entrar no chamado espaço Schengen.
Os passageiros que chegarem a Portugal sem o comprovante do teste devem fazê-lo no interior do aeroporto, pagando por ele, e aguardar o resultado no local.
Exceções
Como no estado de emergência anterior, continuam a ser permitidos apenas os voos de natureza humanitária, para repatriamento de cidadãos nacionais, da União Europeia e de países associados ao Espaço Schengen, e seus familiares, bem como de cidadãos nacionais de outros países com residência legal em território nacional.
Contudo, esses cidadãos têm de comprovar a realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, feito nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, exceto crianças com menos de dois anos, além de cumprir 14 dias de isolamento.
Os voos de ligação para os seus países têm de ser aguardados em um local próprio, no interior do aeroporto. São ainda permitidos voos de repatriamento de cidadãos estrangeiros que se encontrem em Portugal continental.