O setor do turismo é uma atividade económica fundamental para a geração de riqueza e emprego em Portugal. Nos últimos 9 anos o país registou uma taxa de crescimento médio anual de 7,2% nas dormidas o que se traduz num aumento de 37 milhões de dormidas em 2010 para 70 milhões de dormidas, em 2019, o maior valor de que há registo. Observou-se igualmente nas receitas turísticas uma taxa média de variação anual de 10,3%, nos últimos 9 anos, o que permitiu que de 7,6 mil milhões de receitas em 2010 o aumento fosse para 18,4 mil milhões em 2019.
Em 2020, como efeito da pandemia por Covid-19, Portugal registou, em linha com outros destinos mundiais, uma quebra acentuada na procura, para 25,9 milhões de dormidas (-63,0%) no alojamento turístico face a 2019. Este facto traduz um retrocesso a valores de dormidas observados em 1994.
Registou-se também um acentuado decréscimo na procura internacional, com 12,3 milhões de dormidas de estrangeiros (-74,9%), resultado das restrições impostas nas deslocações entre fronteiras, na maior parte do ano de 2020. Mesmo o mercado nacional registou 13,6 milhões de dormidas (-35,4%) em comparação com o ano de 2019.
Nas receitas, o decréscimo (-57,6%) em relação a 2019 significou uma perda de 10 mil milhões de euros para a economia em 2020.
Estamos perante a maior crise que o turismo alguma vez defrontou, em Portugal e no mundo, e da grande incerteza em que vivemos.
Vivemos momentos de grande incerteza. Nunca foi tão avassaladora e angustiante. Alterou tudo e introduziu-se em todas as manifestações humanas. A incerteza passou a ser a certeza do dia a dia. Nestas condições não é fácil preparar o futuro, mas não o fazer seria comprometer seriamente o desenvolvimento do turismo e prolongar a incerteza.
O governo de Portugal tem prologando essa incerteza, com medidas sem sentido e colocando-se de joelhos perante a União Europeia, não é por acaso que somos um país subsídio dependente sempre a espera de esmolas da Europa.
Para fazer sentido o que escrevi acima eu passo a explicar, já podíamos ter feito o que fez a França abrir as fronteiras para turistas brasileiros com as duas doses das vacinas aprovadas pela União Europeia e pela Agência Europeia do Medicamento (EMA), PFIZER, MODERNA, ASTRAZENECA e JANNSEN.
Os turistas brasileiros representam o maior número de visitantes a Portugal de norte a sul do país em 2019 dos 25 milhões de turistas que chegaram a Portugal o mercado brasileiro teve um aumento de 13,9%. Portugal é a porta de entrada para muitos brasileiros tem o monopólio aéreo com a TAP única companhia aérea que tem voos diários para todas a capitais de estado do Brasil, com imensa procura que existe de Portugal com vários operadores portugueses e brasileiros a divulgarem Portugal com muitas reservas que não foram canceladas, mas sim com muita dificuldade adiadas o governo português não abre as fronteiras deixa a TAP numa situação delicada um poço sem fundo, mas o povo português paga a crise na TAP quando podia estar a voar com os aviões quase cheios e deixa hotéis, restaurantes, empresas de transportes, guias turísticos e lojas na ruína muitos não vão voltar e muitos estão no desemprego.
Afinal o que quer o governo Português? Perder a maior fonte de riqueza do país!!!!! O Turismo representava até 2020 ano da pandemia 14% do PIB nacional ajudou Portugal com as receitas do turismo a sair da grave crise de 2010/2014.
Por tudo isto e muito mais a pergunta que se coloca é qual o futuro do turismo em Portugal?