
O avanço da vacinação em todo mundo já demonstra seus sinais positivos nas atividades turísticas e com comunicados emitidos por todas empresas que atuam no setor como o grupo Air France KLM, o terceiro maior da aviação na Europa, informou hoje que considera que em junho, pela primeira vez desde o início da pandemia do covid-19, foram “visíveis” os sinais de recuperação das reservas de voos.
Para Air France e KLM a melhor é devido ao alívio das restrições às viagens na Europa devido ao avanço da vacinação em todos os países, bem como a abertura das viagens dos norte-americanos à Europa.
Segundo o grupo nestas circunstâncias espera que no terceiro trimestre, época alta da aviação no Hemisfério Norte, as suas companhias atinjam 60% a 70% da capacidade que tinham no mercado em 2019, pré-pandemia.
Contudo a Air France KLM não dá previsões para o último trimestre do ano, alegando as incertezas que persistem quanto a aplicação de restrições às viagens.
O grupo avançou também que já reduziu a sua força de trabalho no equivalente a 5,7 mil postos de trabalho full time, mas pretende uma redução adicional de 3,2 mil até finais de 2022.
Dessa forma, acrescenta a informação, o grupo admite reduzir os custos operacionais, com “benefícios estruturais” de 1,3 mil milhões na KLM até ao final deste ano e de 1,3 mil milhões na Air France até final de 2022.
A informação indica que o grupo transportou 10,3 milhões de passageiros no primeiro semestre deste ano e avança que os sectores de rede com melhor desempenho foram Caraíbas e Oceano Índico, África e Médio Oriente, Europa e mercado doméstico francês.
As receitas de voos regulares elevaram-se a 3.899 milhões de euros no primeiro semestre, com 2.187 milhões no segundo trimestre.
Em 2019, o grupo transportara 50,47 milhões de passageiros no primeiro semestre, com 27,8 milhões no segundo trimestre, e as suas receitas de tráfego regular somaram 10,6 mil milhões de euros, com 5,7 mil milhões no segundo trimestre.