OPINIÃO

Diretor de inovação da TSA prevê que IA vai revolucionar biometria nos aeroportos

Como diretor de inovação da TSA, Dan McCoy ocupa um cargo que poucas pessoas sabem que existe.

Afinal, não são todos que associam a Administração de Segurança do Transporte à inovação ou, por falar nisso, a muito mais que os postos de controle de aeroportos.

Mas McCoy, que está no cargo há 16 meses, já esteve a bordo durante um período de ajustes tecnológicos rápidos e induzidos pelo COVID-19 na agência federal. E olhando para o futuro, ele prevê um futuro para a triagem em aeroportos que, para alguns ouvidos, certamente soará radical.

A inteligência artificial (IA), juntamente com o compartilhamento de informações multinacionais, diz ele, trará um dia relativamente em breve, quando os agentes de segurança de transporte não terão que ver o conteúdo da maioria das bagagens de mão trazidas pelas estações de triagem.

A biometria, aprimorada por uma proliferação de IDs móveis, tornará o transporte de IDs tradicionais opcional para os passageiros.

A profusão de sensores que agora estão sendo integrados a todos os tipos de dispositivos inteligentes abrirá novas maneiras de identificar os indivíduos que representam uma ameaça antes de chegarem ao posto de controle. 

E um dia, todas essas tecnologias, junto com outras, abrirão o potencial para o que os profissionais de segurança do aeroporto chamam de “triagem em velocidade”, ou seja, a triagem de passageiros enquanto eles se movem normalmente pelo aeroporto a caminho de seus portões.

“É essa longa trajetória do futuro que estamos tentando desenvolver”, diz McCoy.

Em comparação com uma visão como essa, as medidas que o TSA deu para mitigar a pandemia e proteger os próprios agentes da agência e o público contra a disseminação do COVID-19 foram decididamente menos glamorosas.

Tecnologia já em uso

Ainda assim, a queda no tráfego de pontos de verificação, juntamente com a urgência causada pelo vírus, resultou na agência se movendo muito mais rapidamente do que antes nas implantações de scanners de tomografia computadorizada 3D.

Os scanners, que contam com a mesma tecnologia de TC que tem sido usada há muito tempo na área médica, fornecem telas de segurança com imagens 3D que podem ser giradas para uma análise mais completa do que os scanners TSA da geração anterior podem fornecer. Eles também são programados com algoritmos para detectar explosivos, armas e outros itens que não são permitidos na bagagem de mão.

O uso de tomógrafos, em comparação com a tecnologia de triagem mais antiga, diminui a probabilidade de que as malas de mão tenham que ser verificadas manualmente, reduzindo assim as interações entre agentes e folhetos.

A agência também acelerou a implantação de unidades de tecnologia de autenticação de credencial (CAT), que confirmam a autenticidade da carteira de motorista do passageiro, após o início da pandemia.

McCoy, no entanto, está orgulhoso de um movimento especialmente de baixa tecnologia feito pela TSA: autorizar os agentes do posto de controle a direcionar essas máquinas para os passageiros para que os passageiros possam inserir suas próprias identificações, em vez de exigir que os agentes as manuseiem.

Essa mudança de procedimento, diz McCoy, ocorreu depois que os agentes do posto de controle levantaram a questão no início da pandemia. Ele vê esse passo como um sinal de que a agência está construindo uma cultura mais forte de confiança entre a administração e os agentes da linha de frente. 

“É realmente uma boa história de design centrada no ser humano”, acrescenta McCoy. 

O que ainda está por vir?

More futuristic changes, though, are in the offing. First up, McCoy said, will be widespread deployment of biometric technologies at checkpoints.

“Biometrics proliferation is definitely around the corner,” he says.

In particular, flyers can expect to be able to present mobile IDs at checkpoints in the not-too-distant future, with TSA piggybacking off growing usage of mobile driver’s licenses and other IDs in the commercial market, including at stadiums, theme parks and in hospitals.

With mobile IDs, flyers wouldn’t have to present a physical ID at all at checkpoints. The very fact that the TSA is interested, McCoy says, could drive innovation by private mobile ID developers.

“What we’re hoping is that more and more markets start developing faster, knowing that we are already here and we are a massive reason that anybody takes their ID out of their wallet,” he explains.

McCoy also envisions a big future for AI.

“Artificial machine learning I think is going the change almost everything we do in TSA,” he says.

One example: Last year the agency joined forces with airport security entities around the world to promote open architecture in airport security systems. 

McCoy said that working together, the global airport security industry can use AI and image sharing to achieve an algorithm that will safely identify only those bags that present measurable risks.

With such technology, TSA officers could be alerted to those risky bags, which they would personally check, but they wouldn’t have to spend all day looking at thousands of safe bags, a change that would help prevent burnout. Agents would also record results from all the bags that the algorithm flags, providing a continuous data stream that the AI system would use to constantly improve itself.

“I think within the next few years, a minimally viable solution will start getting piloted,” McCoy says.

One example: McCoy foresees the agency relying on smart devices to detect threats, such as explosives or drugs, ahead of a checkpoint. The agency could then zero in on potential suspects as they reach screening.

“Agora, em vez de ter um processo complicado no qual puxamos as pessoas de lado, você pode identificar mais facilmente quem você pensa que é”, diz ele. 

Quanto à exibição em velocidade, não será em breve, diz McCoy, mas provavelmente será um dia. O rastreamento de endereços IP com base em sensor, bem como a biometria e até mesmo a coleta de dados da velha escola por meio de programas Trusted Traveler como o TSA PreCheck, teriam um papel nesse futuro. 

Como exemplo, McCoy diz que quando os clientes entram em uma loja da Target e procuram por aplicativos em seus telefones, o aplicativo da Target aparecerá como uma sugestão de aplicativo. 

“Já temos muitos desses recursos tecnologicamente com os quais podemos começar a iterar”, argumenta ele.

Este artigo apareceu originalmente na Travel Weekly .

Artigos relacionados
OPINIÃO

81% dos maragogienses aprovam a gestão do prefeito Dani, aponta pesquisa do IBRAPE

Uma pesquisa recente do Instituto IBRAPE, realizada neste mês de abril de 2025, revelou que 81% dos moradores de Maragogi…
DestaquesOPINIÃO

Arapiraca tem potencial turístico que precisa da vontade política para ser alavancado

Arapiraca possui atrativos turísticos culturais, gastronômicos, religiosos, além de sua vocação para o agronegócio ligado à agricultura familiar. O município…
OPINIÃO

Carta ao Presidente da Chesf para salvar a primeira hidrelétrica do Nordeste

Ao Dr João Henrique de Araújo Franklin Neto Diretor Presidente da CHESF Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Companhia Hidroelétrica do…