A companhia aérea TAP poderá perder 12 slots em Lisboa por exigência do Plano de recuperação de Bruxelas, notícia que deixou o setor de turismo em Portugal e também no Brasil preocupados, já que a empresa é a mais realiza transporta brasileiros para Europa. A notícia foi dada pela agência Lusa. Leia abaixo:
“Vamos é esperar para saber qual é o número, porque eu não confirmo esse número que saiu na Comunicação Social, de 12, não confirmo mesmo e, por isso, temos que esperar”, declarou o ministro Pedro Nuno Santos questionado se confirmava a notícia que a TAP vai perder 12 slots em Lisboa para ter o plano de recuperação aprovado pela Comissão Europeia.
“Tem de haver uma faixa horária para o avião sair e tem de haver uma faixa horária para o avião voltar e, por isso, nós estamos sempre a falar de pares. Desse ponto de vista não há grande diferença”, comentou ainda o ministro, que dessa forma não descartou desde já a redução de seis slots prevista no plano entregue pelo Governo e que ainda aguarda ‘luz verde’ de Bruxelas.
O ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, também enfatizou que a nova injeção de 150 milhões de euros na TAP está incluída no montante total de 3.200 milhões a 3.700 milhões de euros e não se trata de “descontrolo” no apoio à companhia aérea.
“Estamos a falar de 150 milhões que estão incluídos nos 3.200 milhões de euros. Não está a acontecer nenhum descontrolo sobre a verba que está a ser injectada na TAP”, declarou Pedro Nuno Santos antes da cerimónia de assinatura de contrato entre a Medway, a Stadler e a Tratavagonka para a aquisição de 16 locomotivas e 113 vagões.
“Foi decidido e apresentado ao país um determinado montante para injectar na TAP, no quadro do seu plano de reestruturação, e quando foi apresentado era entre 3,2 mil milhões e 3,7 mil milhões de euros. Nós, em princípio, ficaremos no limiar inferior e, portanto, o valor que estamos a falar no total é sempre este, não é mais do que este”, frisou o governante, que admitiu frustração por considerar que o Governo é “sistematicamente” mal interpretado e mal traduzido para a opinião pública, relativamente ao que está a ser feito na TAP.
“Parece que cada vez que sai um novo número, que é mais um adicional face ao que estava esperado ser injectado na TAP e eu gostava que nós pudéssemos – através, nomeadamente, da Comunicação Social – conseguir esclarecer, para não se criar a ideia de que de x em x meses há um deslizar no montante que está a ser injetado na TAP e que se está a injectar mais do que era esperado. Não é verdade”, afirmou o ministro.
O ministro Pedro Nuno Santos explicou ainda que o que se passa é que as tranches vão sendo transferidas à medida que são aprovadas pela Direção-Geral da Concorrência europeia (DG Comp), e que uma parte dos 3.200 milhões de euros é paga através do regime de compensação Covid-19.
(Notícia Lusa)



