No pior ano do turismo mundial, em razão da pandemia de COVID-19, o Brasil registrou a entrada de 2.146.435 visitantes internacionais no país, uma redução de 66% se comparado ao ano de 2019, 6.353.141. O dado é divulgado de forma inédita no Anuário Estatístico do Ministério do Turismo que usa dados da Polícia Federal.
“Sabíamos que o impacto seria grande, como agora podemos comprovar, mas conseguimos internamente e, com o apoio irrestrito do presidente Bolsonaro, nos organizar para que as perdas não fossem ainda maiores, investindo em ações de socorro ao setor, estruturação do turismo para a retomada. Nosso turismo doméstico dá sinais claros mês após mês da força da nossa entornada e ela ficará ainda mais cristalina na Temporada de Verão”, comentou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
Entre os turistas vindos da Argentina – maior emissor de turistas para o Brasil – a queda foi de mais de 50% passando de 1.954.725 para 887.805 visitantes. Em relação aos Estados Unidos, segundo maior emissor de turistas internacionais, a queda foi de 70,9% saindo de 590.520 para 172.105. Entre os turistas vindos do Paraguai, a redução foi de 69,7% passando de 406.526 para 122.981.
Apesar da queda acentuada no emissivo internacional, a Argentina segue sendo o principal emissor, correspondendo a 41,4% do fluxo total de passageiros. Seguido dos Estados Unidos – 8,0% – e Chile que enviou 131.174 turistas, o equivalente a 6,1%, ocupando, assim, o 3º lugar.
O estudo é desenvolvido pela Coordenação-Geral de Dados e Informações do Ministério do Turismo. A principal porta de entrada do país continuou sendo a aérea (1.185.620), seguida da terrestre (837.270), marítima (66.973) e fluvial (56.572).
A publicação pode ser acessada por meio do recém-lançado Observatório Nacional de Turismo.
Por Ascom Ministério do Turismo
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