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Aena Brasil investe R$ 1,2 bi em reformas estruturais nos seis aeroportos que administra

Ampliação de pistas de pouso, táxi, pátios para aeronaves e terminais de passageiros. Instalação de novas pontes de embarque móveis. Mais espaço operacional para áreas de check-in, inspeção de bagagens, aduana e migração. Investimento em áreas comerciais, com a capacidade de receber mais lojas e restaurantes. A partir do início de 2022, a Aena Brasil dá início às reformas que vão imprimir a marca Aena em todos os aeroportos administrados pela companhia no país: Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande. Os trabalhos serão entregues até junho de 2023.

Com as reformas, o Aeroporto Internacional de Maceió – Zumbi dos Palmares vai passar da categoria C para a 4E, podendo obter voos internacionais de grande porte com mais frequência. Além disso, o pátio vai comportar um maior número de aeronaves simultaneamente. No lado terra, novos equipamentos para a inspeção de segurança vão agilizar e garantir mais conforto no processamento de passageiros. Também serão incrementadas melhorias nos procedimentos relativos a bagagens, cargas e malas postais. 

A reforma do terminal de passageiros vai proporcionar mais espaço para áreas de check-in e aduana, por exemplo, garantindo uma gestão mais moderna, eficiente e segura (veja os detalhes ao final do texto).  Estes trabalhos fazem parte do bloco 1B de reformas, e o prazo para a sua realização está regulamentado pelo contrato firmado entre a concessionária e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Todo o planejamento das obras foi realizado a partir de uma projeção de aumento da demanda para os próximos anos, com previsão de balanceamento entre todas as instalações necessárias para garantir um fluxo contínuo e confortável das operações nos momentos de pico de passageiros”, explica o diretor presidente da Aena Brasil, Santiago Yus. 

Para facilitar a execução e o acompanhamento dos trabalhos, os aeroportos foram divididos em três blocos, cujas concorrências foram abertas separadamente. No primeiro, está o Aeroporto do Recife, que teve o consórcio Passarelli-Método como vencedor da concorrência. O bloco 2 (João Pessoa e Campina Grande) ficará a cargo do consórcio Teixeira Duarte & Alves Ribeiro. A disputa pelo bloco 3 (Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte) foi vencida pelo consórcio Encalso Construções e Azevedo Travassos.

Se na etapa anterior das melhorias previstas no contrato de concessão, a fase 1A, foram cumpridas as exigências voltadas para oferecer mais conforto aos passageiros, agora são privilegiadas ações maiores, com foco no aumento da capacidade e da segurança. “Como consequência, os passageiros também vão usufruir de uma melhor experiência. Vamos readequar as áreas de acordo com a previsão de tráfego aéreo e a relação entre espaço – passageiro, a partir dos índices recomendados pela Anac. Os ambientes serão distribuídos segundo a necessidade de cada atividade operacional. Os fluxos de processamento de passageiros, bagagens, cargas e malotes postais também foram redesenhados para garantir maior eficiência de ponta a ponta”, detalha Santiago Yus. 

Nos próximos 18 meses, os aeroportos administrados pela concessionária vão passar por mudanças significativas. Melhorias capazes de garantir maior eficiência operacional, mas também, e principalmente, de impor novos parâmetros de qualidade na gestão de todas as atividades,com a impressão da marca Aena Brasil.

Destaques do aeroporto de Maceió:

Vai passar da categoria C para a 4E, podendo obter voos internacionais de grande porte com maior frequência do que já recebe hoje. Atualmente com 18,9 mil metros quadrados, o terminal vai chegar a 19,5 mil metros quadrados, incluindo a reforma total de quase seis mil metros quadrados. As obras vão garantir mais conforto e segurança em todas as etapas do processamento de passageiros. 

Um destaque das reformas estruturais em Maceió é o aumento do espaço para filas e capacidade do canal de inspeção – doméstico e internacional. As áreas de check-in, o número de totens de autocheck-in e os balcões de imigração, por exemplo, todos serão ampliados. A área de aduana vai quase triplicar de tamanho, e as salas de embarque passam de 1,3 mil metros quadrados para 2 mil metros quadrados.

No lado ar, o Pátio de aeronaves vai ser remodelado para comportar um maior número de aviões simultaneamente. 

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