
O Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC) informa que continuam as restrições nas operações da aviação comercial, aviação geral e privada, desde e para a República da Venezuela, segundo comunicado divulgado em Caracas. As restrições seguem até o próximo dia 18 de janeiro de 2022.
De acordo com o INAC, as restrições têm lugar em cumprimentos das diretrizes do governo venezuelano “a fim de garantir a saúde os cidadãos que residem no país, através de políticas que permitam mitigar os efeitos ocasionados pela pandemia gerada pela covid-19”, reforçou o comunicado.
“De maneira excepcional, unicamente se encontram autorizadas as operações comerciais aéreas para o transporte de passageiros entre a República Bolivariana da Venezuela e os países irmãos da Turquia, México, Panamá, República Dominicana, Bolívia, Rússia e Cuba”, explica o INAC.
Na primeira quinzena deste mês de dezembro, o embaixador de Portugal em Caracas, Carlos de Sousa Amaro, queixou-se que a Venezuela não tem respondido aos pedidos de autorização para que a TAP realize voos humanitários entre Caracas e Lisboa, apesar de ter autorizado outras companhias.
Vários agentes de viagem, consultados pela agência Lusa, explicaram que a comunidade portuguesa local tem perguntado frequentemente pela retoma dos voos diretos a Portugal. Também que não entendem qual o motivo por que várias companhias foram autorizadas a fazer voos aéreos na época do Natal, nomeadamente entre Caracas e Madrid.
Em 2020, Portugal repatriou mais de 1.200 portugueses, em cinco voos de repatriamento. Três desses voos foram realizados pela TAP. A Venezuela está desde o dia 13 de março de 2020 em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia.
Foto: Melhores Destinos