O aeroporto Santos Dumont recebe – entre os dias 22 de dezembro a 20 de fevereiro – a mostra “Nas Asas da Ciência – um voo pelas Ilhas Cagarras”. A exposição é fruto de uma realização coletiva, capitaneada pelo Museu Nacional/UFRJ (MNRJ) em parceria com a Infraero, o ICMBio, o Projeto Ilhas do Rio, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana (Z-13), contando com o apoio das empresas Ecossis e Emob. A exposição é gratuita e pode ser visitada no Saguão de Desembarque do Aeroporto.
O objetivo da ação é levar aos passageiros e visitantes do Aeroporto Santos Dumont conhecimento sobre uma das mais emblemáticas Unidades de Conservação do Rio de Janeiro, o Monumento Natural das Ilhas Cagarras (MONA Cagarras).
A exposição tem cerca de 50 exemplares de diferentes espécies e grupos zoológicos da Coleção Didático-Científica da Seção de Assistência ao Ensino do Museu Nacional/UFRJ, como caranguejos, conchas, corais, esponjas e estrelas-do-mar. Serão apresentados também modelos de artefatos arqueológicos, como machados de pedra polida e cerâmicas, que registram a presença indígena Tupiguarani no local desde o Século XV. Textos, fotos, vídeos, mapas, maquetes e um painel interativo integram a exposição.
A encarregada de Meio Ambiente do Santos Dumont, Leila Neves, destaca que a mostra oferece uma chance de chamar a atenção dos passageiros para a necessidade de conservação deste patrimônio natural. “A exposição é resultado de mais de 10 anos de pesquisas na região das Ilhas Cagarras. É um privilégio para a Infraero poder trazer esse conteúdo para o dentro do aeroporto”, acrescentou Leila.
As Ilhas Cagarras
O MONA Cagarras é uma Unidade de Conservação (UC) federal de proteção integral, criada em 2010, fica ao sul da Praia de Ipanema e abriga espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção e também novas para a ciência.
O Monumento é composto por quatro ilhas (Cagarra, Palmas, Comprida e Redonda) e duas ilhotas (Filhote da Cagarra e Filhote da Redonda), mais a área marinha nos 10 m de raio de cada uma, formando um mosaico de ambientes terrestres e marinhos com 708 espécies da fauna e da flora identificadas nos ecossistemas de Restinga, Mata Atlântica e Costão Rochoso.
Assessoria de Imprensa – Infraero