Um pacote com medidas de incentivo ao turismo foi apresentado pela Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) a Câmara de Lisboa. Entre as propostas de apoio ao segmento hoteleiro está a redução de taxas e oferta de transportes públicos gratuitos para turistas, por exemplo.
O presidente da entidade , Raul Martins, disse que a AHP entregou à autarquia da capital propostas para alívio de taxas, por exemplo, sendo que, ainda que originalmente a ideia fosse manter este alívio até março, com a nova vaga de covid-19 o dirigente associativo quer que sejam implementadas até junho.
“Em Lisboa, sem termos turistas, continuamos a pagar as mesmas taxas como se tivéssemos. Desde a recolha dos resíduos, até ao IMI ou proteção civil, taxa de ocupação do espaço público, entre outras. Precisamos que, face a esta quinta vaga, voltemos a ter isenção numa série de taxas”, destacou Martins em declaração à imprensa.
Para o presidente da AHP são ainda precisas medidas de incentivo para o regresso dos turistas, destacando a possibilidade de transportes públicos gratuitos ou entradas grátis em espaços culturais.
Raul Martins deu ainda conta de outras medidas como “estender ao máximo a estadia das pessoas” com um apoio para que fiquem uma terceira noite, com a ajuda da autarquia.
“Isso seria financiado pelas verbas disponíveis do fundo de turismo”, avançou, referindo que este fundo tem “disponibilidades atuais que serão superiores a 30 milhões de euros. Toda esta verba que está disponível podia ser aplicada nesse apoio, uma vez que esse dinheiro veio do turismo e faria sentido que se utilizasse parte desse montante para estes subsídios a fundo perdido aos hotéis”, sublinhou, indicando que este apoio se manteria até ao momento em que houvesse 50% de ocupação.
Raul Martins voltou a destacar que a linha de crédito, no valor de 150 milhões de euros, continua a não estar disponível e alertou ainda para a situação das moratórias, indicando que “neste momento há entidades hoteleiras com dívidas de capital já vencidas”, finalizou.
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