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Theatro Municipal celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 22

Essa é uma das memoráveis frases de Mário de Andrade, poeta, musicólogo e um dos precursores do modernismo no país. Palco de uma das manifestações mais importantes do Brasil, o Theatro Municipal celebrará em 2022 o centenário da Semana de Arte Moderna, movimento que reuniu artistas e intelectuais que estavam dispostos a renovar o ambiente artístico da época e iniciar um período de valorização de uma cultura essencialmente nacional.
 

Em 1922, entre os dias 13 e 17 de fevereiro, o manifesto artístico-cultural reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras – pintura e escultura – e palestras. Artistas consagrados como Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, entre outros, trouxeram uma nova visão de arte para o país. O movimento, que deu origem ao Modernismo no Brasil, chocou grande parte da população e rompeu com a arte acadêmica ao trazer uma revolução estética e social.
 

Para fazer jus a esse movimento, o Municipal apresentará, de 10 a 17 de fevereiro, uma programação especial, que conta com apresentações da Orquestra Sinfônica Municipal, Coral Paulistano, Quarteto de Cordas e Balé da Cidade, ciclo de encontros, shows, sarau e expedições e diversas atividades. No dia 10, a celebração começa com a instalação artística Recostura, da artivista Chris Tigra, que ficará na fachada principal do Theatro até dia 10 de março. Na parte da tarde, terá início um ciclo de encontros, com a mesa Faltas, Fendas e Forças da Semana de 22. E também uma apresentação do Coral Paulistano, trazendo um repertório de Música Coral Brasileira, sob a regência de Maíra Ferreira. E na sexta-feira, dia 11, haverá o show da Dona Onete e do Dj Ju Salty, na Praça das Artes.
 

No dia 12, o público também poderá participar da Expedição Modernista, inspirada na Missão de Pesquisas de Mário de Andrade. Nela, os participantes caminharão pelo centro fazendo paradas em três equipamentos culturais: Casa da Imagem, Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal. O objetivo é experimentar o convívio e o fazer artístico, além de atualizar a memória sobre a Semana de 22, propondo diferentes maneiras de olhar a cidade, sua ocupação e sua história. Também em formato digital, o complexo cultural está preparando a publicação de um Índice de Fontes Documentais — As celebrações da Semana de Arte Moderna no Theatro Municipal de São Paulo.
 

Dias 12 e 13, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo realiza duas apresentações com um programa completo de Heitor Villa-Lobos. Villa Total: parte I será apresentado às 16h30, também com o Coral Paulistano e com a soprano Raquel Paulin; e às 20h, o grupo retorna ao palco para apresentar Villa Total: parte II. Ainda no dia 13, às 11h, é vez da Orquestra Experimental de Repertório celebrar o centenário com obras de Gnatalli e Villa-Lobos com regência de Jamil Maluf e participação especial de Daniel Murray. O Balé da Cidade também não fica de fora da homenagem e apresentará nos dias 16 e 17 a obra inédita Muiraquitã, com coreografia de Allan Falieri.
 

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, criado pelo próprio Mário de Andrade, apresenta o programa Identidade Brasileira, interpretando Quarteto de cordas nº 3, de Villa-Lobos, e Quarteto nº 2, de Camargo Guarnieri. Com diversas formações até 2022, o corpo artístico é fruto do que ocorreu em 1922.
 

Durante o ciclo de encontros, o Theatro trará convidados para refletir sobre patrimônio e acervo em vistas do centenário. Na segunda-feira, o complexo reúne os principais saraus da cidade de São Paulo para se apresentarem em seu palco, com o Rappin´Hood como mestre de cerimônias. Já a Praça das Artes se abre para o improviso, com a participação de várias linguagens artísticas como dança, teatro, poesia e discotecagem no espetáculo Esta Noite Se Improvisa!, apresentado pelo MC Max BO, no dia 15. A programação de saraus e improvisos terá sequência mensal, a partir de abril, na Praça das Artes.
 

Confira abaixo a programação completa.
 

Centenário da Semana de Arte Moderna no Theatro Municipal

RECOSTURA

Chris Tigra

10 FEV a 10 MAR

Instalação artística na fachada do Theatro Municipal

Impressão fotográfica em tecido e Bordados

A partir de desenhos iconográficos do século XVIII, cartas de compra e venda de escravos e fotografias sobre o negro brasileiro, Recostura se constrói. Uma série de cinco imagens em tecido trazem mulheres escravizadas, cada uma delas empunhando um facão bordado. O instrumento, utilizado no trabalho, também abre os caminhos nas matas. Lágrimas de sangue delicadamente bordadas atravessam os limites dos corpos e tecidos trazendo o questionamento: Onde estava o negro na Semana de arte Moderna de 1922?

Chris Tigra trabalha com linguagens híbridas, investigando as urgências humanas. Artivista em busca de transformação humana, é pós-graduada em artes e contemporaneidade pela Escola Guignard, Universidade Estadual de Minas Gerais.

* Trabalho selecionado através do Chamamento Artístico do Complexo Theatro Municipal de São Paulo

FALTAS, FENDAS E FORÇAS DA SEMANA DE 22
Ciclo de encontros / mesa redonda
10 FEV, quinta-feira, de 16 às 18h
Salão Nobre

Com: Allan da Rosa e José Miguel Wisnik

Mediação: Bel Santos Mayer

Estéticas negras, urbanidade e modernismo

Allan da Rosa é editor, educador e escritor brasileiro. Graduou-se em História pela Universidade de São Paulo onde em seguida fez o mestrado em Cultura e Educação.

Mário de Andrade, para além das interpretações fáceis

José Miguel Wisnik é músico, compositor e ensaísta. Professor de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo. Graduado em Letras pela Universidade de São Paulo, mestre em 1974 e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela mesma universidade.

Bel Santos Mayer é pedagoga, gestora da Rede LiteraSampa, integrante da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias e coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac). Atua desde 1980 em organizações não governamentais, facilitando processos de criação de Centros de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (CEDECAs) e de bibliotecas comunitárias gerenciadas por crianças e adolescentes.

Entrada livre

Duração: 120 minutos

SEMANA DE 22: MÚSICA CORAL BRASILEIRA
10 FEV quinta-feira 19h00
Sala do Conservatório

Coral Paulistano
Maíra Ferreira, regência

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 9 (10′)

I. Prelúdio: Vagaroso e Místico
II. Fuga: Poco Apressado

JULIANA RIPKE E MÁRIO DE ANDRADE

Impressão do Segundo (2021)

DINORÁ DE CARVALHO E CLEÓMENES DE CAMPOS

Acalanto (1933)

OSVALDO LACERDA E CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Poema da Necessidade

ALMEIDA PRADO E HILDA HILST

Duas Bucólicas

EDINO KRIEGER, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E MANUEL BANDEIRA

Dois Madrigais

  1. Desperdício (texto de Carlos Drummond de Andrade)
  2. Cantar de Amor (texto de Manuel Bandeira)

ANTONIO RIBEIRO E CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Oficina Irritada

RONALDO MIRANDA E MANUEL BANDEIRA

Belo Belo

RONALDO MIRANDA E CECÍLIA MEIRELES

Noite

AYLTON ESCOBAR E HILDA HILST

Balada para 12 Cantores

Ingressos R$30 (inteira)

Classificação: livre

Duração Total: 50’

DONA ONETE e DJ JU SALTY
11 FEV, sexta-feira, 20h00

Praça das Artes

Ionete da Silveira Gama, carinhosamente conhecida como Dona Onete, é a diva do carimbó, ritmo característico da região do Pará. Cantando desde menina, hoje com 82 anos, nunca deixou de se envolver com a música. Com sua voz marcante, cresceu entre Belém e Igarapé-Miri, foi Secretária de Cultura, professora de história e estudos paraenses, fundou e organizou grupos de danças folclóricas e agremiações carnavalescas.

Ju Salty é DJ, pesquisadora musical e colecionadora de vinis. Começou suas investidas sonoras no final de 2006, seus sets são repletos de misturas que se fundem construindo sonoridades simples e irresistíveis, com fortes influências das sementes colhidas da musicalidade africana que se alastraram para o resto do mundo como: jazz, acid jazz, soul, original funk, rock, afrobeats, hip-hop, música latina, jamaicana e brasucadas. 

Ingressos R$30,00 (inteira)
Classificação: livre
Duração Total: 120’

EXPEDIÇÕES MODERNISTAS

12 FEV, sábado, 10h00 e 13h00

EXPEDIÇÕES MODERNISTAS

Dentro das comemorações do Centenário da Semana de Arte Moderna, programamos dois roteiros inspirados na Missão de Pesquisas de Mário de Andrade.

As expedições começam na Casa da Imagem e na Biblioteca Mário de Andrade, e se encerram no Complexo Theatro Municipal, com apresentações do Coro Lírico e do Quarteto de Cordas da cidade. Têm o objetivo de estimular a experimentação artística e poética, o convívio e a cidadania cultural, ampliando as possibilidades de fruir e ocupar a cidade.

As propostas de mediação, registros e atividades artísticas, conduzidas pelos coletivos Sorver Versos, PinRolê e Teatro Dodecafônico convidarão os grupos à reflexão sobre nossa relação atual com o tempo e com a cidade por meio de experiências coletivas que ampliam as possibilidades do olhar, dos sentidos, exercitando a criatividade, a escuta e reconhecimento das diferentes manifestações culturais espontâneas que acontecem nos arredores do Theatro Municipal.

Coletivos participantes:

Coletivo Teatro Dodecafônico: formado por artistas de várias áreas, pesquisa atualmente procedimentos de deriva e o caminhar pela cidade como uma prática estética e política.

Coletivo PinRolê: coletivo de fotografia pinhole e processos alternativos em impressões de imagens foi criado no ano de 2012, com a intenção de promover passeios fotográficos com câmeras pinhole pela cidade de São Paulo

Sorver Versos: coletivo formado por André Gravatá e Serena Labate. André é poeta e educador, Serena é artista e educadora, ambos dedicados em aprofundar a relação entre arte e vida. Criam publicações, mapas e experiências para provocar uma poesia viva no corpo.

Atividade desenvolvida em parceria com o Museu da Cidade e a Biblioteca Mário de Andrade.

Expedição 1

Das 10h às 14h

Equipamentos: Casa da Imagem e Theatro Municipal

A expedição terá início na Casa da Imagem. O grupo será convidado a participar de uma oficina de cianotipia (processo de revelação fotográfica analógico) com o coletivo PinRolê, a partir da observação das espécies vegetais do jardim. Após a oficina, haverá uma caminhada até o Theatro Municipal, conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade. Como encerramento da expedição, o público será convidado a participar da programação artística do Theatro Municipal.

Com: Coletivo PinRolê e Coletivo Teatro Dodecafônico

CORO LÍRICO

Mario Zaccaro, regência

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Magnificat-Aleluia (8’)

Choros nº10, “Rasga o coração” (11’)

13h30 – Theatro Municipal

Vagas: 30

Inscrições: de 25/1 a 7/2, pelo site do Theatro

Inscrições pelo site do Theatro Municipal

Programação gratuita

Expedição 2

Das 10h às 14h

Equipamentos: Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal

A expedição terá início na Biblioteca Mário de Andrade. O grupo será convidado a participar de uma oficina de escrita e experimentação gráfica, com a criação de pequenos folhetos com poemas e imagens utilizando processos de impressão alternativos, a partir da exposição de revistas modernistas do acervo da biblioteca, com o coletivo Sorver Versos. Após a oficina, haverá uma caminhada até o Theatro Municipal conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade. Como encerramento da expedição, o público será convidado a participar da programação artística do Theatro Municipal.

Com: Coletivo Sorver Versos e Coletivo Teatro Dodecafônico

CORO LÍRICO

Mario Zaccaro, regência

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Magnificat-Aleluia (8’)

Choros nº10, “Rasga o coração” (11’)

13h30 – Theatro Municipal

Vagas: 30

Inscrições: de 25/1 a 7/2, pelo site do Theatro

Inscrições pelo site do Theatro Municipal

Programação gratuita

Expedição 3

Das 13h30 às 17h30

Equipamentos: Casa da Imagem e Theatro Municipal

A expedição terá início na Casa da Imagem. O grupo será convidado a participar de uma oficina de cianotipia (processo de revelação fotográfica analógico) com o coletivo PinRolê, a partir da observação das espécies vegetais do jardim. Após a oficina, haverá uma caminhada até o Theatro Municipal conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade. Como encerramento da expedição, o público será convidado a participar da programação artística do Theatro Municipal.

Com: Coletivo PinRolê e Coletivo Teatro Dodecafônico

Apresentação do Quarteto de Cordas da Cidade

Quarteto de Cordas nº 3, Heitor Villa-Lobos

17h – Sala do Conservatório

Vagas: 30

Inscrições: de 24/1 a 7/2, pelo site do Theatro

Inscrições pelo site do Theatro Municipal

Programação gratuita

Expedição 4

Das 13h30 às 17h30

Equipamentos: Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal

A expedição terá início na Biblioteca Mário de Andrade. O grupo será convidado a participar de uma oficina de escrita e experimentação gráfica, com a criação de pequenos folhetos com poemas e imagens utilizando processos de impressão alternativos, a partir da exposição de revistas modernistas do acervo da biblioteca, com o coletivo Sorver Versos. Após a oficina, haverá uma caminhada até o Theatro Municipal conduzida pelo Coletivo Teatro Dodecafônico, com propostas de mediação e registros artísticos, estimulando diferentes formas de ocupar e fruir a cidade. Como encerramento da expedição, o público será convidado a participar da programação artística do Theatro Municipal.

Com: Coletivo Sorver Versos e Coletivo Teatro Dodecafônico

Apresentação do Quarteto de Cordas da Cidade

Quarteto de Cordas nº 3, Heitor Villa-Lobos

17h – Sala do Conservatório

Vagas: 30

Inscrições: de 25/1 a 7/2, pelo site do Theatro

Inscrições pelo site do Theatro Municipal

Programação gratuita

LINHA, FORMA E COR

A visita “Linha, Forma e Cor” é um convite às crianças e suas famílias, para descobrirem a história do Theatro Municipal a partir de atividades lúdicas de observação e exploração do espaço por meio de elementos que constituem uma pintura (linha, forma e cor), tendo como referência pinturas modernistas.

Inscrições pelo site

Agendamento para grupos: educacao@theatromunicipal.org.br

OSM 3 — VILLA TOTAL: PARTE I

12 FEV sábado 16h30

13 FEV domingo 16h30

Theatro Municipal de São Paulo

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL

Roberto Minczuk, regência

Raquel Paulin, soprano

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 1 (20′)

  1. Introdução: Embolada
  2. Prelúdio: Modinha
  3. Fuga: Conversa

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 5 (10′)

  1. Ária: Cantilena
  2. Dança: Martelo

(Intervalo)

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 2, “O trenzinho do Caipira” (21′)

  1. Prelúdio: O canto do Capadócio
  2. Ária: O Canto da Nossa Terra
  3. Dança: Lembrança do Sertão
  4. Toccata: O Trenzinho do Caipira

Bachianas Brasileiras nº 8 (27’)

  1. Prelúdio
  2. Ária: Modinha
  3. Tocata: Catira batida
  4. Fuga

Ingresso: R$10 a R$60 (inteira)

Classificação: livre

Duração Total: 75’

OSM 4 — VILLA TOTAL: PARTE II

12 FEV sábado 20h

13 FEV domingo 20h

Theatro Municipal de São Paulo

 

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL

CORAL PAULISTANO

Roberto Minczuk, regência

Sylvia Thereza, piano

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 9 (10′)

  1. Prelúdio: Vagaroso e Místico
  2. II. Fuga: Poco Apressado

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 3 (27′)

  1. Prelúdio: Ponteio
  2. Fantasia: Devaneio
  3. Ária: Modinha
  4. Tocata: Picapau

(Intervalo)

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 6 (9’)

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas brasileiras no.4 (22’)

I. Prélude: Introdução
II. Choral: Canto do Sertão
III. Ária: Cantiga
IV. Danse: Miudinho

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)

Bachianas Brasileiras nº 7 (26′)

I. Prelúdio: Ponteio
II. Giga: Quadrilha Caipira
III. Tocata: Desafio
IV. Fuga: Conversa

Ingresso: R$10 a R$60 (inteira)

Classificação: livre

Duração Total: 94’

TEATRO NO THEATRO 01

FORTES E VINGATIVOS COMO JABOTI

Um painel lítero-musical-imagético em torno da Semana de 22

12 FEV, sábado, 19h00

Cúpula

Abertura de processo em formato de happening

Dramaturgia e Direção geral: Johana Albuquerque com a Bendita Trupe
Assistência de Direção: Fernanda Zancopé
Assistência de Dramaturgia: Murilo Franco

Com:Cris Lozano, Jaime Branco, Joca Andreazza, Johana Albuquerque, Luciano Gatti, Marcelo Villas Boas, Pedro Birenbaum, Sérgio Pardal, Silvia Suzy, Suzana Ribeiro e Vera Bonilha.
Cenografia: Julio Dojcsar
Iluminação: Aline Santini
Figurinos: Silvana Marcondes
Direção Musical e Canções Inéditas: Pedro Birenbaum

Visagismo: Leopoldo Pacheco

O premiado grupo Bendita Trupe, com mais de 20 anos de existência, firmou-se na cidade como um grupo teatral dedicado à pesquisa de espetáculos para o público adulto e infantojuvenil, trabalhando em processo colaborativo em várias vertentes.

Ingressos gratuitos, retirada de ingressos pelo site do Theatro, abertura dois dias antes do evento

Classificação: 10 anos

Duração: 60’

OER 2 — SINFONIAS FANTÁSTICAS II

13 FEV domingo 11h00

Theatro Municipal de São Paulo
ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO

Jamil Maluf, regência

Daniel Murray, solista

HEITOR VILLA-LOBOS

Concerto para Violão e Orquestra (20’)

RADAMÉS GNATALLI

Sinfonia Popular, nº 1 (25’)

Ingressos R$10,00 a R$30,00 (inteira)

Classificação: Livre

Duração Total:45’

TEATRO NO THEATRO 02

INFÂNCIA

13 FEV, domingo, 19h00

Cúpula do Theatro Municipal/

Episódios da vida de Graciliano Ramos em sua meninice, relatados em sua fase madura.

Abertura de processo de criação seguido de bate papo com o público.

Concepção , Direção e Interpretação: Ney Piacentini(ator) e Alexandre Rosa(músico)

Fotos e vídeo: João Maria

Design Gráfico: Paulo Fávari

Assistência: Elis Martins

Classificação: livre

Duração: 60’

Ingressos gratuitos, retirada de ingressos pelo site do Theatro, abertura dois dias antes do evento

A SEMANA DE 22 E A MÚSICA

Ciclo de encontros / mesa redonda

14 FEV, segunda-feira, 16h00

Salão Nobre

Entrada: livre

Duração total: 120’

SARAU NOVOS 22

14 FEV, segunda-feira 19h00

Theatro Municipal

Dentro das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna, o palco do Theatro Municipal será espaço de encontro de coletivos de sarau da cidade de São Paulo, com apresentação de Rappin’ Hood.

Rappin’ Hood, mestre de cerimônia

Com: As Clarianas, Sarau das Pretas Sarau do Binho 

Entrada: livre

Duração: aproximadamente 90’

MODERNISMO: CONTRADIÇÕES, TRANSGRESSÕES E CONTINUIDADES

Ciclo de encontros / mesa redonda

15 FEV, terça-feira, 16h00

Salão Nobre

Com: Claudinei Roberto, Julie Dorrico e Victor Palomo

Mediação: Guilherme Lopes Vieira

Claudinei Roberto, Curador, Artista Plástico e Educador. Curador, entre outras, da exposição PretAtitude: Insurgências, emergências e afirmações na arte afro-brasileira.

Julie Dorrico, Doutora em Teoria da Literatura, Especialista em Literatura Indígena, Autora da obra “ Eu sou macuxi e outras histórias”.

Victor Palomo, Psiquiatra e Analista Junguiano, Doutor em Letras, Autor de “Pauliceia desvairada e a alma da cidade”.

Guilherme Lopes Vieira, Historiador, Documentalista do Acervo do Theatro Municipal de São Paulo, Mestre em História e autor de “Casa Guilherme Viera, a Fabricação de um Museu-Casa”

A Semana de Arte Moderna de 1922 é assimilada, frequentemente, pela tradição acadêmica como epicentro que trouxe à tona as transformações provenientes da modernidade na sociedade paulistana, do início do século XX. O encontro “Modernismo: contradições, transgressões e continuidades”se propõe a discutir esse cânone, considerando as presenças e ausências, desse modo, apresentando principalmente os invisibilizados, omitidos e eleitos.

Entrada: livre

Duração total: 120’

ESTA NOITE SE IMPROVISA!

15 FEV, terça-feira 19h00

Praça das Artes

Palco aberto para a participação de várias linguagens como dança, teatro, poesia e discotecagem.

MAX BO, mestre de cerimônia

Nuts, DJ

O conceito de improviso, onde o artista que passa, que transita pela cidade encontra uma estrutura para mostrar o seu talento, como o desafio de “entrar na roda” como é próprio da cultura Hip Hop, e nesse caso, diferentes estilos e linguagens artísticas são bem-vindos.

O MC Max BO, ex-apresentador do programa Manos e Minas, e uma das maiores referências em freestyle do Brasil, ira interagir na praça com os artistas presentes, convidando-os à arte do improviso

Entrada: livre

Inscrição de artistas que queiram participar: pelo site do Theatro Municipal

Duração: aproximadamente 90’

VESTÍGIOS DA SEMANA DE 22 NO ACERVO DO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Ciclo de encontros / mesa redonda

16 FEV, quarta-feira, de 16 às 18h

Salão Nobre

Com: Anita Lazarim, Igor Vicente e Daniela Torres

A atividade apresenta ao público a primeira publicação do Núcleo de Acervo e Pesquisa do Theatro Municipal. O Índice de Fontes “Vestígios da Semana de 22” reúne documentos que registram as diferentes celebrações da Semana de Arte Moderna no TMSP ao longo dos últimos cem anos. É resultado de uma densa pesquisa nos acervos do Municipal, que destaca sobretudo programas de espetáculo, mas também trajes, fotografias e outros documentos textuais. Na mesa de lançamento, além da publicação digital ser apresentada, os convidados irão explorar questões presentes na documentação e discutir o legado da Semana na memória do TMSP.

Entrada livre

Duração: 120 minutos

QC 1 – SEMANA DE 22: IDENTIDADE BRASILEIRA

16 FEV quarta-feira 19h00

17 FEV quinta-feira 19h00

Sala do Conservatório

QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO

16 e 17 fevereiro

IDENTIDADE BRASILEIRA 1

HEITOR VILLA-LOBOS

Quarteto de Cordas nº 3

EUNICE KATUNDA

Seresta Piracicaba (Versão para Quarteto de Matheus Bitondi)

SILVIA GOES

Suíte Chiquinha Gonzaga (11’)

Ingressos R$30,00 (inteira)

Classificação: livre

Duração Total:60’

BCSP 1 – MUYRAKYTÃ e ISSO DÁ UM BAILE!

16 FEV, quarta-feira 20h

17 FEV, quinta-feira 20h

18 FEV, sexta-feira 20h

19 FEV, sábado 17h

20 FEV, domingo 17h

23 FEV, quarta-feira, 20h

24 FEV, quinta-feira 20h

25 FEV, sexta-feira 20h

26 FEV, sábado 17h

27 FEV, domingo 17h

Theatro Municipal de São Paulo
BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

MUYRAKYTÃ

Allan Falieri, concepção e coreografia

Beto Villares, música original

Fabiana Nunes, dramaturgia

Alexandre dos Anjos, figurino

André Boll, desenho de luz

Carolina Franco e Roberta Botta, ensaiadoras

Irupé Sarmiento e Preta Kiran, preparação de elenco

O que seria a força desse movimento em 2022? Tomamos as palavras de Mário de Andrade – o passado é lição para refletir, não para repetir – como motor para uma vez mais romper os paradigmas estabelecidos nos dias de hoje, refletir e indagar os passados 100 anos, as fissuras dos detalhes da tão idealizada identidade brasileira. Um atravessamento entre passado e presente para exaltar as singularidades e multiplicidade da nossa gente.

ISSO DÁ UM BAILE!

Henrique Rodovalho, coreografia e desenho de luz

Heavy Baile, Leo Justi e Theo Zagrae, trilha sonora

Cauã Csik, vídeo

MangoLab, produção executiva do vídeo

Cássio Brasil, figurino

Roberta Botta, ensaiadora

Celly IDD e Neguebites, consultoria

Intérpretes-Criadores

Solos

Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Camila Ribeiro, Grécia Catarina, Jessica Fadul, Leonardo Silveira, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Uátila Coutinho
 

Bonde

Alyne Mach, Bruno Rodrigues, Fabiana Ikehara, Harrison Gavlar, Isabela Maylart, Leonardo

Muniz, Luiz Crepaldi, Márcio Filho, Marina Giunti, Renata Bardazzi, Victoria Oggiam, Victor Hugo Vila Nova, Yasser Díaz

A coreografia é um grande baile, no qual o elenco vai chegando, trazendo as suas histórias e desejos e estabelecendo a arte do encontro. Ou melhor, do reencontro da dança com sensações de liberdade nos movimentos, que têm como inspiração o Passinho, estilo de dança que surgiu de forma espontânea nos bailes funks das comunidades da cidade do Rio de Janeiro.

Ingressos: R$10,00 a R$80,00 (inteira)

Classificação: livre

Duração Total: 70’

TOMBANDO 22 – THEATRO MUNICIPAL, PALCO DA SEMANA DE ARTE MODERNA E PATRIMÔNIO CULTURAL

Ciclo de encontros / mesa redonda

17 FEV, quinta-feira, de 16 às 18h

Salão Nobre

Com: Deborah Neves, Lilian Jaha e Paulo Garcez

Mediação: Rafael Araújo

Para sediar a Semana de Arte Moderna de 1922, foi escolhido como palco o Theatro Municipal de São Paulo. A mensagem que o grupo de intelectuais queria passar era nítida: criticar os valores estéticos importados da Europa em prol de uma valorização da cultura nacional. Os desdobramentos do movimento logo puderam ser percebidos quando, na década de 1930, foi criado o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN para preservar os monumentos representativos da história oficial do Brasil. Através das práticas preservacionistas, foram eleitos o moderno e o barroco como vanguardas estéticas no campo da arquitetura. Excluíam-se desse rol o ecletismo do qual o Theatro Municipal constitui um grande exemplar. A virada, nesse sentido, ocorreu na década de 1980 e 1990, quando o Municipal foi objeto de tombamento nos três órgãos de preservação do patrimônio de São Paulo: CONDEPHAAT, CONPRESP e IPHAN. Nesse sentido, nossa proposta é debater os valores usados como justificativa para o tombamento do Theatro: qual é o papel da Semana de 1922 como argumento para a tutela preservacionista do Estado? Ao enfatizar a valorização da estética neoclássica no processo de tombamento, não estariam os técnicos do patrimônio dialogando com o pensamento que os modernistas da Semana de 1922 ousaram criticar? Quais as questões poderão ser suscitadas do movimento cíclico que coloca a Semana de 1922 como gênese e justificativa para práticas preservacionistas, tendo o Theatro Municipal como objeto? A atividade propõe o diálogo com os processos de tombamento do Theatro Municipal e o seu próprio edifício enquanto documentos, à luz da Semana de Arte Moderna de 1922.

Entrada livre

Duração: 120 minutos
 

SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
 

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.
 

Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.

Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.

Foto: Stig de Lavor

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