
A empresa aérea Ryanair informou que transportou 11,2 milhões de passageiros em março. Os números divulgados representam uma recuperação em comparação ao mesmo período do ano passando quando o acumulado foi de 500 mil passageiros devido as restrições provocadas pela covid. .
Numa nota enviada à imprensa, a Ryanair explica que, em março deste ano, realizou 67.800 voos, nos quais registou uma taxa de ocupação de 87%, valor que também compara com os 77% de ocupação registados em março de 2021 e que indica uma recuperação de 10 pontos percentuais.
Apesar da forte subida no número de passageiros em março, a Ryanair diz que o “tráfego de março foi impactado pela crise causada pela invasão russa à Ucrânia”, pelo que o total de passageiros transportados no terceiro mês do ano podia até ter sido mais expressivo se não houvesse o conflito militar na Ucrânia, que levou ao cancelamento de “2.000 voos de/para a Ucrânia”, devido ao encerramento do espaço aéreo.
Apesar do impacto da guerra na Ucrânia, a Ryanair conseguiu, em março, regressar aos números de passageiros que tinha antes do surgimento da ômicron, uma vez que, antes da nova variante da covid, a companhia aérea tinha transportado, em outubro de 2021, 11,3 milhões de passageiros, número que desceu para 10,2 milhões em novembro e para 9,5 milhões em dezembro.
Já este ano, a companhia registou um tráfego de sete milhões de passageiros em janeiro e 8,7 milhões em fevereiro, mas em março já voltou a apresentar um tráfego a dois dígitos, numa tendência de subida que também foi acompanhada pela ocupação dos voos, que tinha sido de 79% em janeiro e 86% em fevereiro, fixando-se nos 87% em março.
No acumulado do ano, a Ryanair transportou já 97,1 milhões de passageiros, quando em igual período do ano passado tinha transportado apenas 27,5 milhões, e obteve uma taxa de ocupação dos voos de 82%, bem acima dos 71% de load factor apurado até março de 2021.
Foto: Reprodução