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Galeria brasileira de arte apresenta obras nacionais no Carrousel du Louvre, em Paris 

Inaugurado em 10 de agosto de 1793, o Museu du Louvre é referência mundial pelo seu valor cultural e histórico. Residência oficial da monarquia francesa, no século XVI, foi conquistado pelos republicanos durante a Revolução Francesa, tornando-se símbolo da república pré-instituída e que, mais tarde, se tornaria o endereço das maiores obras de arte do mundo. Com uma curadoria artística consagrada e rigorosa, o seu acervo conta com obras e coleções históricas da Idade Média, somando mais de 300 mil trabalhos, que vão desde arte islâmica até o renascentismo, além de peças do Egito e da Grécia Antiga, entre outras raridades.

O complexo histórico ganhou, em 1993, o Carrousel du Louvre, um centro comercial que abriga renomadas boutiques de luxo, galerias de arte, além de restaurantes e um salão internacional de arte contemporânea. E, durante os meses de abril e outubro deste ano, o espaço recebe uma mostra especial com diversos artistas e galerias internacionais, entre eles, os da UP Time Art Gallery, galeria paulistana itinerante que busca disseminar o que há de melhor no mercado da arte, responsável por levar o trabalho de 17 artistas brasileiros e de outros países da Europa. A exposição, que aconteceu entre 8 e 10 de abril, contou com a curadoria artística de Marisa Melo, fundadora da UP Time e membro da Associação Internacional de Arte. “A última vez que estivemos no Carrousel du Louvre foi em outubro de 2019, antes da pandemia. Estar de volta nesse evento de grande importância para o mundo da arte é uma honra e uma alegria imensa, principalmente por representar artistas tão únicos e talentosos”, celebra.

Em 2019, a UP Time Art Gallery marcou presença na exposição do Carrousel du Louvre, representando diversos artistas.“Nossa última participação em Paris foi um evento incrível, o qual proporcionou o contato com diversos públicos internacionais, tanto para a galeria, como para os nossos artistas”, comenta a curadora. Segundo Marisa, o público predominante na exposição deste ano foi, em sua maioria, francês e de outras regiões da Europa, efeito da pandemia. “A França é um dos maiores pólos mundiais do mercado de arte e, por isso, os franceses são pessoas que se interessam muito por arte e cultura, em todas as suas camadas e nuances”, explica a fundadora da UP Time.

Durante os três dias da exposição, circularam pela mostra artistas mundiais, colecionadores, curadores e admiradores do mundo da arte. “A principal diferença que percebemos entre o público brasileiro e o europeu é como cada um consome a arte de uma maneira singular. No Brasil, privilegiamos a arte, primeiramente, pela estética e pelo design. Já o público europeu demonstra um interesse maior em saber o valor cultural e o significado da obra, ou seja, qual é a percepção e a mensagem que ela proporciona ao contemplador”, esclarece. Ainda de acordo com Marisa, a relação do público europeu com a arte se assemelha a uma relação de namoro. “Normalmente a venda dos trabalhos acontece no pós-evento. O público-alvo costuma enamorar a obra durante a exposição e só depois efetivar a compra, de fato”, explica. “O primeiro contato é para conhecer a sua história e a do(a) artista que a criou, além do contexto da produção e o seu valor cultural”, completa.

De acordo com a curadora de arte, “expor uma obra no Carrousel du Louvre eleva o seu nível e agrega valor não só a ela, mas também à carreira de um artista como um todo”, finaliza Marisa. Dentre as obras representadas pela galeria, o grande destaque foi o retrato do compositor alemão Johann Sebastian Bach, elaborado em lápis de cor sobre papel, da artista visual paranaense Caroline Guillen, de Cianorte, noroeste do Paraná.

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