A Petrobras reajustou os preços do querosene de aviação (QAV). A alta é de 11,4% neste mês de junho. No acumulado do ano, o avanço no preço chega a 67%, dependendo do local.
Diferente de gasolina e diesel, que não têm uma periodicidade de aumento definida pela estatal, o preço do QAV é reajustado todo início de mês pela Petrobras.
O QAV reflete as variações do preço do petróleo no mercado internacional e da taxa de câmbio. A empresa tem estações em Manaus, Belém, São Luis, Fortaleza, Ipojuca, Betim, Duque de Caxias, Guarulhos e Canoas.
Em Guarulhos, por exemplo, o preço por metro cúbico passou de R$ 3,422,em janeiro, para R$ 5,626 ontem. É alta de 64%. Em Manaus, o avanço foi de 67%, de R$3,283 para R$ 5,493.
Em nota, a Petrobras esclarece que o reajuste mensal ocorre há 20 anos e que os preços de venda são “definidos através de fórmula contratual negociada pelas empresas”. O QAV é um dos principais custos das empresas áereas.
“Os preços de venda de QAV da Petrobras buscam o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. Conforme resultado da aplicação da fórmula contratual, em 1º de junho foi implementado reajuste médio de 11,4%”.
A Petrobras disse ainda que comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as empresas distribuidoras. “Estas, por sua vez, transportam e comercializam o produto para as companhias aéreas e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores”, lembrou. Com isso, as distribuidoras e os revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.
Por: Yahoo