A FlixBus começou a oferecer viagens 100% neutras em carbono em território nacional português, novidade que surge com o lançamento do primeiro ônibus expresso completamente elétrico do país. Num comunicado enviado à imprensa, a FlixBus explica que o veículo está trafegando entre o Porto, Vila Real, Amarante e Bragança, numa parceria entre a empresa e o operador local Auto Viação Feirense.
“É apenas um pequeno passo mas que representa muito para a mobilidade sustentável em Portugal. Para a FlixBus, é dar seguimento ao projeto que temos de proporcionar a milhões de pessoas uma mobilidade sustentável e acessível, e asseguramos que os autocarros intercidades, os chamados expressos, sejam também eles centrais para a revolução da mobilidade verde”, refere Pablo Pastega, diretor-geral da FlixBus para Portugal e Espanha.
De acordo com a FlixBus, a chegada deste primeiro ônibus expresso 100% elétrico representa um primeiro teste e conta com o apoio do município de Bragança, que “desde o primeiro momento se disponibilizou para receber este projeto na cidade, proporcionando as condições necessárias para o arranque deste teste piloto, nomeadamente no apoio ao carregamento do autocarro elétrico”.
O veículo da marca Yotong será operado pela AV Feirense, um dos principais parceiros da FlixBus em Portugal, tem capacidade para 47 passageiros e uma autonomia de cerca de 350km, demorando cerca de três horas a carregar.
“O autocarro 100% elétrico vai ficar afeto à linha da FlixBus que faz a ligação entre o Porto e a cidade de Bragança, com paragens em Amarante e Vila Real”, acrescenta a empresa, explicando que os seus projetos de mobilidade sustentável não se ficam por aqui. Nas próximas semanas, indica a FlixBus, a empresa vai receber um veículos equipado com painéis solares e que vai operar na linha internacional que liga Lisboa a Madrid.
“Portugal precisa de fazer um grande investimento nas infraestruturas, se realmente quer promover os meios de transporte coletivos e mais sustentáveis. A FlixBus continua a parar em estradas, parques de estacionamento ou até bombas de combustível porque não nos é dado acesso a terminais de várias cidades importantes, e não creio que isso seja benéfico ou confortável para o passageiro”, considera Pablo Pastega.