Um estudo divulgado pelo Observador Cetelem Consumo 2022 aponta que, quase a metade dos portugueses (48%) pretende fazer férias nos meses de verão. Os dados correspondendo a uma subida de 25 pontos percentuais (p.p.) face ao mesmo período do ano passado.
Estes números são semelhantes ao período vivido antes do primeiro confinamento devido à COVID-19, em março de 2020, mas ainda longe dos valores de 2019, altura em que 71% dos portugueses tencionava ir de férias.
Entre os que demonstraram mais intenção em ir de férias estão os portugueses com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos (60%) e pertencentes às classes mais altas destacando o Observador Cetelem que esse número cresce junto dos que “mantiveram o poder de compra”.
Dos portugueses que tencionam ir de férias no verão, 54% planeiam tirar duas semanas, sobretudo, os inquiridos entre os 25 e os 44 anos (60%), revelando o estudo que cerca de 20% dizem que vão optar por tirar uma semana de férias, sendo esta intenção maior (30%) junto dos mais jovens (18 aos 24 anos).
Relativamente à altura do verão escolhida para gozar as férias, os períodos mais procurados são na 2.ª quinzena de julho (32%) e a 2.ª quinzena de agosto (27%).
Do outro lado da balança, ou seja, os que não tencionam ir de férias ou ainda não sabem se vão, apontam as dificuldades financeiras como sendo o principal motivo. O estudo indica que 34% dos inquiridos revelam não tencionar ir de férias, admitindo 18% que ainda não sabem se vão, principalmente, os inquiridos com mais de 65 anos (70%).
Quando questionados qual a razão para não terem férias este verão, 52% dos inquiridos revelam que é por não terem condições financeiras para tal, sendo que este motivo é o mais apontado pelos ouvidos com idades entre os 55 os 74 anos (63%).
Mas não são só as dificuldades financeiras apontadas para uma eventual não ida de férias este verão. 28% dos inquiridos indicaram preferirem ir de férias noutros períodos ou, pura e simplesmente, por não terem férias nessa altura do ano (14%). O receio ao nível da segurança face à situação internacional foi apontado somente por 9% dos inquiridos, sendo que são os mais jovens os que mais temem pela sua segurança (14%).