Estão abertas as inscrições para a Oficina de Ritmos Afro-brasileiros que será ministrada pelo percussionista Wilson Santos dentro da programação do Salão de Arte Contemporânea de Alagoas (SACA). O evento acontecerá, nos dias 23 e 24 de julho, das 09 às 11h, no Complexo Cultural Teatro Deodoro.
Estão abertas as inscrições para a Oficina de Ritmos Afro-brasileiros que será ministrada pelo percussionista Wilson Santos dentro da programação do Salão de Arte Contemporânea de Alagoas (SACA). O evento acontecerá, nos dias 23 e 24 de julho, das 09 às 11h, no Complexo Cultural Teatro Deodoro.
Na oficina, o percussionista visa repassar técnicas do ritmos Ijexá, Cabula Barra Vento e samba de roda na prática para alunos iniciantes e intermediários de maneira lúdica e participativa onde os alunos terão acesso a instrumentos como atabaques, agogôs, xequerês, surdos, repiques e aprenderão a tocar, tocando e cantando músicas selecionadas por Santos especialmente para esse momento de aprendizado.
o aluno pode levar seu próprio instrumento;
Sobre Wilson Santos
Percussionistas de Alagoano, Ogan, remanescente de Quilombo, seu contato com a música se deu desde a infância quando frequentava terreiros de Samba. Autodidata, buscou ampliar seus conhecimentos sobre instrumentos percussivos entrando em contato com manifestações populares em Maceió, como por exemplo, a capoeira e o coco de roda, muito cedo, aos 11 anos, começou a atuar acompanhando músicos nas noites de Maceió.
Em 1989 aos 14 anos, passou a integrar o grupo de dança afro Imolê Orun onde permaneceu até 1995 atuando como Percussionista e dançarino, além de ser responsável pela direção Musical. Atualmente é um dos mais reconhecidos Percussionistas e pesquisador de Ritmos Afro-Brasileiro no Estado de Alagoas tendo acompanhado diversos artistas em shows e gravações de CDs realizados no Brasil e no exterior. De 1997 a 2000 participante fundador de três grupos de percussão experimental na Universidade Federal de Alagoas, em 1998 participou da Orquestra Contemporânea de Alagoas.
A partir de 1999 passou a atuar em espetáculos teatrais participando na composição e execução ao vivo de trilhas sonoras (“jato de sangue, sob direção de Nara Sales”, ciranda renda palavra “direção Lael Correia”, “Tambores dos Palmares” sob direção de Renée Guerra. E mais atualmente participou das trilhas sonoras de dois curta metragens alagoanos “a história brasileira da infâmia,” de Werner Sales, “Porque Calabar” de Hermano Figueiredo, e do projeto de sonorização do parque memorial quilombo dos palmares sob a direção do maestro Almir Medeiros onde teve a oportunidade de musicalizar percussivamente diversos poemas nas vozes de “Djavan, Chica Xavier, Leci Brandão Carlinhos Brawn, Leila Pinheiro e Toni Tornado”.
Em 2005 teve aprovado o Projeto de estruturação da Orquestra de Tambores de Alagoas pelo Programa BNB Cultura 2005, e em 2007 teve aprovado o projeto de gravação do CD “Batus e Caetés” (com a participação do percussionista Naná Vasconcelos) pelo Programa BNB de 2008. Como arte educador atuou em projetos sociais, utilizando a percussão como meio de integração, assim foi com o bloco afro Axé Zumbi, formado por jovens carentes da periferia de Maceió, onde foi mestre de bateria por dois anos; projeto “cerâmica sonora” cruz vermelha de Alagoas; na cidade de menores , “Juvenopolis”, CRM – centro de reabilitação de menores; oficinas de percussão para professores de crianças atendidas pelo projeto visão mundial “ e no projeto Erê onde reestruturou o grupo de percussão, realizando apresentações em Maceió e participando de turnê na Alemanha e República Tcheca (15 shows em 12 Cidades, e duas oficinas em Wolfs Burg). Também desenvolveu oficinas em instituições como SESC, Universidade Federal de Alagoas, SEBRAE e Centro de Belas Artes de Alagoas.
Em agosto de 2008 viajou em turnê musical pela África onde realizou várias apresentações musicais em 3 ilhas Caboverdianas, Coordenou e arranjou a gravação do CD Bantos e caetés da orquestra de tambores de alagoas 2008. Atualmente dedica-se a produção Artesanal de instrumentos de percussão, coordena a Orquestra de Tambores de Alagoas grupo que tem participado de vários festivais e encontros de grande relevância no cenário musical no Brasil e no exterior; atualmente é uma das maiores referências em percussão e ritmos de matriz africana.