Com a movimentação de R$ 972 milhões, o segmento de turismo corporativo superou os índices pré-pandemia no último mês de junho. De acordo com a Associação Brasileira das Agência de Viagens Corporativas (Abracorp), o montante é 15% superior ao registrado no mesmo mês de 2019, anterior à pandemia. Quando comparado ao ano de 2021, o aumento é ainda maior, cerca de 227% a mais do que o movimentando no ano passado.
Entre os serviços com maiores variações está o setor rodoviário, que cresceu 168% no período entre 2019 e 2022, movimentando R$ 2,15 milhões. Logo atrás, vem as empresas de locação de veículos, que ampliaram em 116% o arrecadado, saindo de R$ 13,6 milhões para R$ 29,5 milhões. O levantamento também apontou que o segmento segue retomando, desde o início do ano, os empregos perdidos durante a pandemia.
Dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD), realizada pelo Ministério do Turismo e o IBGE, apontam que as viagens corporativas representaram 14,6% das viagens realizadas no ano de 2021 dentro do país. O carro particular ou da empresa foi o principal meio de veículo para locomoção deste tipo de viagem, correspondendo a 56,7% delas. Além disso, a pesquisa ainda mostrou que 28,3% dos viajantes se hospedaram em hotéis, resort ou flat no período.
Do lado internacional, o Ministério do Turismo aponta que, em 2019, o turismo de negócio foi o segundo principal motivo da vinda de estrangeiros para o Brasil. Do número total, 15,4% visitaram o país com esta finalidade. Entre os destinos mais procurados estão São Paulo (49,2%), Rio de Janeiro (19,1%), Curitiba (4,8%), Porto Alegre (3,4%) e Brasília (3,2%). O gasto médio per capita, por dia, desses viajantes foi de US 77,39.