Considerado pelo Ministério do Turismo como uma tendência no setor para o ano de 2022, o “Turismo de Luxo” cresceu 10,6% em 2021, superando os índices pré-pandemia. Os dados são do Anuário da Associação Brasileira de Viagens de Luxo elaborado em parceria com o Senac São Paulo e divulgado nesta semana pela entidade. Segundo o documento, o segmento faturou R$ 1,8 bilhão, número 50% superior ao registrado em 2019, e foi ocupado em sua grande maioria por brasileiros viajando dentro do país.
De acordo com o levantamento, desde 2017 o segmento não atingia taxas de ocupação hoteleira superiores a 52%. Mas, no último ano, a ocupação média ultrapassou os 57%, chegando a 474.180 Unidades Habitacionais (UH) comercializadas. Este número resultou em um movimento de 876.341 hóspedes, o que é mais que o dobro do registrado em 2019, sendo considerado o melhor desempenho dos últimos anos.
Quando observado a origem dos hóspedes, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte foram as cidades que mais emitiram turistas para estes locais. Em relação ao público estrangeiro, os turistas europeus do Reino Unido, Alemanha, França e Espanha, e os norte-americanos e mexicanos foram os que mais enviaram viajantes para aproveitarem os atrativos turísticos de luxo do país.
A grande movimentação de turistas e a crescente busca por este segmento resultou em uma maior contratação de trabalhadores para atenderem este público. Segundo o anuário, em 2021, foram realizadas 1.800 contratações, sendo que a maioria ocorreu nos empreendimentos de grande porte (58%).