Cansada de esperar pela promessa da Secretaria de Turismo de Alagoas, em fazer a sinalização turística no município da Barra de Santo Antônio, a prefeita Lívia Carla resolveu confeccionar as placas, posicionando-as nos acessos aos principais pontos turísticos locais para uma melhor orientação aos visitantes que chegam ao município. A sinalização também foi realizada no trecho da AL 101 Norte que passa pela cidade, uma ação que deveria ser do DER também.
Diante da não execução do serviço por parte da secretaria de Estado, que havia prometido as placas há mais de 60 dias, a administração pública municipal, sensível a situação e diante da necessidade devido ao grande fluxo de turistas para Praia de Carro Quebrado e ao hotel Vila Galé Alagoas, resolveu tomar a frente do projeto.
As placas, importantes para o desenvolvimento do turismo local, direcionam os turistas para os principais atrativos naturais do município, além de orientá-los quanto ao acesso a estabelecimentos da rede hoteleira local. Só no mês de julho, por exemplo, foi registrada a presença de 13.500 turistas no Hotel Vila Galé e mais de sete mil na praia de Carro Quebrado.
Cânions
Problema semelhante com a sinalização turística em Alagoas também vem sendo observado em outras regiões do Estado, a exemplo dos Cânions do São Francisco, onde praticamente não existe mais nenhuma placa, o quer também vem gerando preocupação por parte do poder público municipal e a rede privada.
A atual secretária estadual de turismo, Caroline Balbino, chegou a prometer em entrevista ao CircuitoMundo.com que as placas de sinalização turísticas na região dos Cânions do São Francisco, principalmente no acesso à Orla Portal dos Cânions ( antigo Porto da Dulce), onde o Governo Estadual, na gestão de Rena Filho investiu na pavimentação asfáltica e em um estacionamento. A promessa foi realizada em junho, quando a secretária assumiu, mas até hoje nada foi feito neste sentido. No inicio deste mês a secretária voltou a fazer a promessa, mas não cumpriu. Segundo informações da Sefaz, existe um orçamento de R$ 6 milhões para placas, recursos mais que suficientes para o fim destinado.
No Litoral Sul as placas estão praticamente no chão e cobertas pela vegetação