A TAP “já começou” a reforçar a frota da Portugália, que vai passar de 13 para 19 aeronaves, estando já em operação dois dos seis aparelhos que vão reforçar a frota da companhia aérea regional da TAP.
De acordo com a Lusa, que cita fonte oficial da TAP, além dos dois aviões que já estão a operar sob a bandeira da Portugália, existem ainda três aparelhos que estão, neste momento, em processo de ‘phase-in’ [introdução gradual] em Lisboa, esperando-se ainda a chegada de outro avião.
“Em setembro serão 16 e, no final de outubro, 17 aeronaves”, refere a fonte da TAP à Lusa, acrescentando que a meta das 19 aeronaves na frota da Portugália será atingida “até ao final de janeiro de 2023”.
A Lusa recorda que, na passada sexta-feira, 2 de setembro, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) publicou uma alteração na licença da Portugália, a pedido da companhia, que pode assim aumentar a capacidade e a frota da empresa para 19 aeronaves, segundo um despacho publicado em Diário da República.
De acordo com a ANAC, “tendo a referida empresa [Portugália] requerido a alteração da licença de exploração de que é titular e, estando cumpridos todos os requisitos exigíveis para o efeito”, a entidade alterou a licença da companhia.
Assim, a Portugália, do grupo TAP, passa a ter licença para operar “10 aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 62.000 kg e capacidade de transporte até 146 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 55.000 kg e capacidade de transporte até 122 passageiros”.
Recorde-se que, na última alteração à licença, publicada em março do ano passado, em que a transportadora alterou a sua sede social, o equipamento para o qual tinha licença era “seis aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 61 t [toneladas] e capacidade de transporte até 133 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 52 t e capacidade de transporte até 114 passageiros”, ou seja, 15 aeronaves.
A entrega das aeronaves está, no entanto, atrasada devido à pandemia da COVID-19 e à guerra na Ucrânia, o que levou mesmo a Portugália a recorrer a um contrato ACMI, ou seja, um contrato de prestação de serviços externos, para fazer face às necessidades previstas para o verão, o que foi justificado pelo atraso na entrega de aviões Embraer à empresa.