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WZ Hotel Jardins traz um novo charme a paisagem de São Paulo

Hotel Luz é o apelido da fachada que é única na América Latina e reproduz a modernidade do interior do hotel. Desenvolvida pelo estúdio de arquitetura Guto Requena, as placas coloridas em azul, dourado e cinza, iluminadas à noite por LEDs, formam uma verdadeira obra de arte contemporânea.

A nova fachada do Hotel WZ Hotel Jardins é um desdobramento de projeto da pesquisa do Estudio Guto Requena sobre “Cidade Hackeada”, ou seja, como podemos provocar transformações positivas em nossas cidades, seus espaços públicos e sua arquitetura, plugando sistemas poéticos e funcionais que estimulem mudanças em tempo real, de modo improvisado, colaborativo e com preços viáveis.

A nova fachada do Hotel WZ Hotel faz parte de uma ação de retrofit da arquitetura original de um hotel construído nos anos 1970 em São Paulo, Brasil. Desenhada por Guto Requena como uma obra de arte urbana, esta fachada acontece em dois momentos distintos: Dia e Noite.

Na fachada diurna utilizou-se chapas metálicas para revestir o edifício, criando uma pele pixelada nas cores dourado, azul e cinza. Como uma camuflagem urbana, seu desenho foi gerado com um software paramétrico a partir da analise dos sons no entorno do edifício, criando padrões gráficos como resposta. O resultado final reflete visualmente a paisagem sonora de uma das avenidas ícones de São Paulo, a Avenida Rebouças.

Por meio de aplicativo para smartphone, o público pode produzir desenhos e sons que, convertidos, são projetados na fachada do hotel.

Sensores instalados no edifício captam e analisam os sons do entorno, colorindo a fachada em um movimento de luzes gerado por computador.

Outro grupo de sensores coleta a qualidade do ar, impactando na mudança de cores da fachada – em dias mais poluídos, tonalidades mais quentes, como vermelhos e laranjas; em dias de ar com melhor qualidade, cores frias, como azuis, roxos e verdes.

A noite esta pele metálica acende em padrões luminosos interativos. Esta “Criatura de Luz” habita a fachada do hotel e tem um comportamento próprio, reagindo em tempo real à diferentes estímulos. Sensores instalados no prédio coletam sons que impactam nos movimentos e formas da Criatura. Outro grupo de sensores coleta a qualidade do ar, modificando suas cores. Um aplicativo para celular permite a interação direta do público com a Criatura de Luz através do toque com os dedos ou da voz.

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