Portugal é o segundo melhor país para os amantes de vinho, perdendo apenas para a Itália. Pesquisa realizada pela Bounce aponta ainda presentes no ranking países como Espanha, França, Nova Zelândia, Grécia, Chile, Argentina, Austrália e a Hungria.
O trabalho, que analisa fatores como o consumo e produção de vinho, a área dos vinhedos face à dimensão do país, as visitas de enoturismo e o custo médio da garrafa de vinho, visa dar a conhecer as melhores localizações para quem gosta de vinho visitar nas suas férias.
A Itália ocupa o primeiro lugar, sendo o maior produtor com 82 milhões de hectolitros por 100.000 pessoas e com cerca de 400 variedades de vinhas nativas no país, seguindo-se Portugal com o maior número de visitas de enoturismo.
Portugal tem duas regiões produtoras de vinho designadas como património mundial da UNESCO, uma das quais produz o vinho mais reconhecido de Portugal, o Porto, em homenagem à cidade do Porto. Esta reputação internacional de produzir vinhos únicos pode ser a razão pela qual este país também tem o maior número de tours de vinho. Esta designação da UNESCO tornou locais como o vale do Douro, berço do Porto, em atrações turísticas populares para os amantes do vinho, levando a um elevado número de passeios e provas de vinho.
O enoturismo representa um excelente veículo para quem quiser descobrir uma região através do vinho e conhecer todos os seus aspetos culturais e turísticos, e neste caso, as rotas do vinho desempenham um papel importante de organização e divulgação deste segmento.
Portugal, mais propriamente o Alentejo (Reguengos de Monsaraz), foi palco, o ano passado, da Conferência Mundial de Enoturismo, sob a égide da OMT – Organização Mundial do Turismo, com o mote “Enoturismo – um motor do desenvolvimento rural”, onde foi destacado o contributo deste segmento para o desenvolvimento regional e o seu potencial para gerar inovação e negócio para os territórios e para as empresas.