Após resgatar um grupo de seus clientes que estava preso em Fernando de Noronha, semana passada, a Gol informou que não tem previsão de realizar novas operações para a ilha. O voo de resgate foi realizado por uma aeronave de sua parceira Voepass, já que a ilha não está mais podendo receber voos de jatos por problemas na pista. Segundo informações apuradas pela Agência Brasil, o número de pessoas embarcadas na aeronave ATR 72-600 da Voepass foi 68, a ocupação máxima da aeronave.
A decisão da ANAC proibiu o pouso de aeronaves turbojato, mas os aviões turboélice, como o da Voepass, continuam permitidos. A determinação passou a valer há uma semana, no dia 12, e, desde então, clientes da Gol ficaram retidos na ilha enquanto as providências eram tomadas. A medida foi necessária após a verificação de riscos à segurança da operação pela degradação da pista do aeroporto. Diante da situação, a agência determinou a restrição parcial dos voos para recuperação do asfalto.
A Gol informou que clientes e moradores da ilha com passagens emitidas com destino ou partida de Fernando de Noronha desde quarta-feira (12) podem remarcar suas viagens, pedir crédito ou reembolso.
Informações: Agência Brasil