GASTRONOMIA

Chocolates produzidos no Pará despertam atenção do mundo

Famosa por produzir iguarias gastronômicas como pato no tucupi, maniçoba, tacacá, açaí com peixe frito, além de doces e sorvetes feitos com frutas típicas da região como açaí, cupuaçu e bacuri, a capital do Pará, também vem se destacando pela produção dos chocolates artesanais.

O chocolate feito com a amêndoa produzida no município de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, foi a estrela do prato que conquistou a segunda colocação no “Bean-To-Bar 2021-2022” do International Chocolate Awards/2021-2022, que reúne fabricantes de chocolate fino e artesanal. Também foi destaque no 26º Salão do Cacau e do Chocolate, realizado no ano passado na França.

Outro chocolate que tem conquistado não só visitantes, mas também renomados chefs de cozinha, é o produzido na Ilha do Combu, que fica a 15 minutos de barco de Belém, navegando pelo Rio Guamá. A receita é familiar e totalmente artesanal desde o manejo da árvore até a colheita.

Na Região Amazônica, o cacau, produto originário do chocolate, é uma cultura sustentável, ajuda no reflorestamento, gera emprego e renda para a população, e é atrativo para os turistas. No Pará, a Rota do Cacau envolve 11 municípios e em alguns deles, como na Ilha do Combu, os visitantes podem acompanhar todo o processo de produção do doce, além, é claro, de degustar o produto em várias formas, como barrinhas de chocolate enroladas na folha de cacaueiro, cacau em pó, brigadeiros e nibs de cacau.

Além de Belém, outros destinos brasileiros atraem chocólatras dispostos a conhecer (e experimentar) a produção de chocolate como, por exemplo, Ilhéus (BA), Vila Velha (ES), Campos do Jordão e Caçapava (SP), e Gramado e Canela (RS).

Unesco

A gastronomia paraense está entre as mais bem avaliadas pelos turistas estrangeiros. A capital paraense, Belém, é dona do título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O selo de Cidade Criativa é renovado de quatro em quatro anos, onde cada cidade precisa produzir um relatório mostrando tudo o que foi feito durante esse período dentro dos padrões da agenda 2030 da Unesco.

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