Um comunicado feito pela TAP acendeu o sinal de alerta vermelho para passageiros com passagens compradas para os próximos meses pela aérea portuguesa. A empresa admitiu que pode cancelar até sete voos por dia, no período de 45 dias que teria início em 15 de novembro e se estenderia até 31 de dezembro.
A medida, segundo informações, seria um reajuste da operação de inverno, sendo os passageiros colocados em voos alternativos.
“Podem ser cancelados, em média, até sete voos por dia, em ligações com menor ocupação e para as quais existam várias alternativas disponíveis na rede TAP ou em companhias parceiras”, informou a aérea em comunicado.
Esta medida, explicou, foi provocada pela conjugação de vários constrangimentos, sendo eles a mudança para o sistema de navegação Top Sky em Lisboa, a migração do sistema de controlo aéreo em Marselha, o absentismo previsto para o período de Natal e fim do ano e, ainda, por não ter sido possível fazer regressar um avião da Guiné-Conacri.
“Os passageiros afetados pelos voos cancelados serão informados diretamente e de forma atempada pela TAP, com indicação da solução de viagem alternativa”, garantiu a transportadora.
Adicionalmente, a TAP disse que vai estender o contrato de prestação de serviços externos ACMI (sigla em inglês para Avião, Tripulação, Manutenção e Seguro) com a Air Bulgária, “para evitar o cancelamento de voos adicionais e manter a operação no máximo da sua capacidade”.
“A TAP pede desculpas antecipadamente aos passageiros afetados, sabendo a importância que a época do Natal tem para todos os seus clientes, e está a desenvolver esforços para garantir que todos possam fazer as viagens que planearam sem contratempos”, acrescentou a companhia aérea.