A autoridade de concorrência da Colômbia rejeitou a proposta da Avianca de se fundir com a operadora de baixo custo Viva Air. Segundo a entidade de Aviação Civil do país latino, uma integração entre Viva e Avianca – a maior companhia aérea da Colômbia – reduziria a concorrência de rotas domésticas a um nível não visto em sete anos. A Avianca, a Viva Air e a afiliada peruana da Viva operam 93,7% das rotas domésticas da Colômbia e competem entre si em aproximadamente metade delas.
Após a decisão, a Avianca prometeu continuar pressionando pela união da Viva. “Estamos preocupados com a direção da decisão, pois vai contra as necessidades do país e ignora o efeito potencial que o desaparecimento do Viva teria sobre os usuários e o mercado”, disse o CEO Adrian Neuhauser em um comentário preparado.
A empresa disse que considerará todas as alternativas legais para receber a aprovação de uma integração com a Viva. A Avianca, que saiu da falência no final do ano passado, anunciou originalmente seu plano de fusão com a Viva em abril. Pela proposta, as duas marcas seriam mantidas separadas.
Um mês depois, a Avianca e a Gol do Brasil anunciaram um plano para se juntar sob uma holding chamada Abra Group Limited.