Dados divulgados pela Economist Intelligence Unit (EIU) apontam as perspectivas de crescimento e os principais riscos e tendências que o turismo enfrentará no próximo ano. O relatório para 2023 conclui que as chegadas globais de turismo aumentarão 30% em 2023, após um crescimento de 60% em 2022, mas permanecerão ainda abaixo dos níveis pré-pandêmicos. A desaceleração econômica, as sanções à Rússia e a estratégia de covid zero da China devem atrasar a recuperação.
As principais tendências a serem observadas em 2023 incluem: as chegadas internacionais à escala global aumentarão 30% em 2023, após um crescimento de 60% em 2022, mas ficando ainda abaixo dos níveis pré-pandémicos; a recessão económica, as sanções à Rússia e, sobretudo, a estratégia covid zero da China estarão entre os fatores que impactarão negativamente sobre o setor; hotéis, restaurantes e aeroportos terão dificuldades para lidar com a escassez de mão-de-obra, aumento dos níveis salariais e preços altos de bens alimentares e energia; ainda assim, espera-se que as companhias aéreas internacionais regressem a melhores níveis de rentabilidade, beneficiando da continuação de aumento da procura reprimida durante a pandemia e o impacto das alterações climáticas na indústria tornar-se-á mais evidente, com altas temperaturas, escassez de água e inundações obrigando os destinos turísticos a agir.