
Dubai já recuperou 97% do volume de turistas portugueses que o destino recebia em 2019, antes da pandemia da COVID-19, avança a Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET). De acordo com um comunicado enviado à imprensa, entre janeiro e outubro deste ano, Dubai recebeu 11,4 milhões de visitantes internacionais, o que representa um “aumento de 134% face ao período homólogo do ano anterior” e que vai ao encontro do objetivo do Dubai de se tornar no “destino mais visitado do mundo”.
“Classificada no segundo lugar no Índice de Destinos das 100 Melhores Cidades pelo Euromonitor Internacional, a cidade do Dubai está cada vez mais próxima de alcançar o recorde pré-pandémico de 13,50 milhões de visitantes internacionais verificados nos primeiros dez meses de 2019”, acrescenta o DET.
A Índia, com um crescimento de 116% comparativamente a 2021, mantém-se como o principal mercado emissor para o Dubai, tendo ficado apenas a 9% dos resultados de 2019, seguindo-se Omã, que apresenta crescimentos de 572% e de 32% face aos períodos homólogos de 2021 e 2019.
Já a Arábia Saudita fecha o pódio de destinos emissores para o Dubai, tendo apresentado uma subida de 267% perante os resultados de 2021 e uma diminuição de 26% face o período pré-pandémico, enquanto o Reino Unido é o quarto mercado internacional emissor de turistas para o Dubai, apresentando um crescimento de 254% comparativamente a 2021 e encontrando-se a 15% de recuperar o volume registado em 2019.
Já a Rússia registou crescimentos face a 2021 e a 2019, com aumentos de 76% e 8%, respetivamente, enquanto os EUA, Alemanha, Paquistão, França e Irão complementam a lista dos dez principais mercados emissores para o Dubai.
O DET cita ainda um inquérito recentemente realizado ao visitante internacional e que apurou que, no primeiro semestre do ano, a cidade consolidou a sua posição como destino de férias para famílias e casais (79%), apresentando ainda um desempenho positivo nos restantes “pilares do turismo, da cultura à gastronomia, da aventura e do entretenimento às compras”.