MEIO AMBIENTE

Primeira trilha de longo curso aquática é inserida na RedeTrilhas

A Trilha Rota dos Pioneiros, que corta o Rio Paraná e seus afluentes, é a primeira trilha de longo curso aquática inserida na RedeTrilhas. A decisão foi publicada no Ministério do Meio Ambiente (MMA) e observou regras como: a identificação do propósito do percurso, a análise de estrutura e acesso, a conectividade das paisagens, entre outros. Além do MMA, a rede é composta por representantes do Ministério do Turismo e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A Trilha Rota dos Pioneiros possui extensão de 381 quilômetros que cortam os estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A previsão de que a trilha possa ser concluída em 20 pernoites, por meio da canoagem, caminhada ou bike. O percurso da Rota dos Pioneiros foi pensado de forma a oferecer a melhor experiência ao aventureiro e passa pelos trechos mais seguros, com menor movimento de embarcações, por pontos de apoio e pelos principais atrativos: parques, praias, canais estreitos, paredões de arenito, etc.

A RedeTrilhas tem por objetivo ampliar e diversificar a oferta turística brasileira, de modo a estimular o turismo em áreas naturais, gerar emprego e renda para as comunidades nas quais os percursos se desenvolvem e promover as trilhas de longo curso como instrumento de conservação da biodiversidade. Além disso, busca conferir maior significado aos parques nacionais a partir da criação de rotas turísticas integradas que fortalecem a conexão entre as mais diversas paisagens do Brasil.

Com a ampliação de trilhas de longo curso brasileiras aderidas à RedeTrilhas, espera-se promover a circulação de visitantes por UCs Federais, estaduais e municipais; posicionar o Brasil como um destino competitivo no segmento de Turismo e Natureza; fomentar a segurança nas trilhas de longo curso brasileiras; e promover a educação ambiental para os usuários.

Como

Para aderir à RedeTrilhas, os interessados devem apresentar propostas para a Secretaria de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente, cabendo à análise ao MMA, MTur e ICMBio. Os trechos adicionais deverão seguir padrões da RedeTrilhas de mapeamento, identificação (símbolos de pegadas amarelas e pretas), acesso a serviços, indicação de pontos de apoio, pernoite e de interesse turístico, a fim de proporcionar mais segurança aos visitantes.

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