Todos os viajantes são obrigados, na altura do embarque para a Tailândia, um certificado que comprove a vacinação contra a COVID-19, enquanto os não vacinados devem apresentar atestado médico ou documento que comprove a recuperação. A nova restrição coincide com a reabertura das fronteiras da China, que era até ao início da pandemia uma das principais fontes de turistas para a Tailândia.
O Departamento de Aviação Civil da Tailândia confirmou que os passageiros que não puderem comprovar terem a vacinação em dia devem realizar um teste para detetar o novo coronavírus à chegada ao país.
Além disso, de acordo com o texto da Lusa, os visitantes cujos países de origem solicitam um teste de ácido nucleico à chegada, como é o caso da China e da Índia, devem também ter um seguro especial para COVID-19, com uma cobertura de pelo menos 10 mil dólares (9.400 euros) caso testem positivo antes do voo de regresso.
Entretanto, a Associação de Turismo da ilha de Phuket, um dos principais turísticos tailandeses, criticou em comunicado a pressa das autoridades tailandesas e a confusão na divulgação da medida.
A associação, citada pela Lusa, refere ter tomado conhecimento da mudança de política através dos meios de comunicação social, quando muitos turistas já estavam em trânsito para a Tailândia quando a medida foi anunciada.
As autoridades tailandesas têm insistido que as medidas não visam discriminar os viajantes provenientes da China, onde o relaxamento das restrições antecedeu uma onda inédita de infeções.