O portão de entrada de Machu Picchu, no Peru, está sem turistas. Os protestos no país espantam os visitantes desde dezembro de 2022. A economia do país andino se baseia, sobretudo, no turismo, fonte de emprego que atraía cerca de 4,5 milhões de visitantes antes da pandemia.
Em questão de semanas, dos cerca de quatro mil visitantes chegavam, diariamente, durante estação alta, para visitar Machu Picchu, hoje, apenas aproximadamente 100 pessoas chegarem aos fins de semana. Segundo dados do Ministério do Turismo, a crise está a custar 6,5 milhões de dólares diários, com uma queda de 83% na ocupação hoteleira.
Por sua vez, o diretor regional de turismo, Abel Alberto Matto Leiva, citado pela imprensa local, explica que, em Cusco, “75% da população trabalha direta, ou indiretamente, com turismo” numa cadeia que inclui 2.500 agências de viagens, alimentação, alojamento e transporte.