
O Direction Générale de l’Aviation Civile (DGAC), o equivalente à Autoridade Nacional de Aviação Civil, em Portugal, afirmou que as greves em território francês foram responsáveis pelo cancelamento de 6.338 voos, de 19 de janeiro a 9 de abril.
Embora a DGAC tenha pedido às companhias aéreas que cancelassem preventivamente voos com antecedência em vários aeroportos, incluindo Paris-Orly, Roissy-Charles-de-Gaulle, Marselha, Bordéus, Nantes e Toulouse, a maioria dos cancelamentos foi feita de última hora.
“Quando a DGAC pede às companhias aéreas que reduzam o seu horário de voo, as companhias aéreas dispõem geralmente de 24 horas para enviar uma proposta de alteração do seu horário de voo para o(s) dia(s) em causa”, explicou a entidade.
Os dados da DGAC mostram que durante este período mais de 572 mil voos cruzaram o espaço aéreo francês, com as greves a não afetarem somente voos com partida e chegada a França, mas também aqueles que apenas passam pelo espaço aéreo francês. Em março, por exemplo, a Ryanair revelou que, além dos 300 voos cancelados desde o início do ano, 80% dos atrasados foram sobrevoos.