A Embratur marcou presença na Semana da África da Universidade de Brasília (UnB), ontem, 23. A coordenadora de Diversidade, Afroturismo e Povos Originários, Tania Neres, foi ao evento, que marca a celebração do Dia da Libertação da África, ocorrido em 25 de maio de 1963, quando foi criada a Organização de Unidade Africana, atual União Africana. A celebração da data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972.
O tema da edição 2023 do evento é “Novos olhares e saberes sobre uma África em movimento”. Para a coordenadora de Diversidade, Afroturismo e Povos Originários da Embratur, Tânia Neres, o encontro é também uma oportunidade para aprofundar a reconexão dos povos negros que viveram a diáspora africana. Ela destaca que a história da escravização dos povos africanos forçadamente trazidos às Américas precisa ser resgatada, mas que os laços culturais seguem unindo os povos mesmo depois de tantos séculos.
“Apesar de se ter tanta coisa ruim que nossos ancestrais sofreram nessa época, os africanos continuam vindo para o Brasil, e eles vêm pela sua familiaridade. A conexão entre o Brasil e a África nunca acabou, é só observar a comida e a música. Temos que considerar que 54% da população brasileira é preta, e isso é muito importante”, destaca Tania.
A Semana da África 2023 ocorre de 21 a 26 de maio e oferta atividades acadêmicas, culturais e gastronômicas, propondo um mergulho na diversidade do continente africano aos quatro campi da UnB.
